"Terra e Paixão" terminou seu primeiro mês no ar com 24,5 pontos de audiência em São Paulo, o maior mercado publicitário do país.
É um ponto acima de "Travessia", que registrou média de 23,5 pontos no seu primeiro mês no ar e terminou como a segunda pior audiência de uma novela das nove, com média de 24,2 pontos. Cada ponto equivale a 206.674 pessoas na escala da Kantar Ibope Media.
A trama da mocinha Brisa, interpretada por Lucy Alves, não conseguiu emplacar desde o início da novela. Autora do folhetim, Gloria Perez recebeu críticas pelo enredo tido como confuso e pouco coerente.
"Por estarmos ainda naquele período de Covid atuante, não pude fazer a pesquisa da maneira que sempre faço. Também não consegui estar envolvida com os atores e a produção da maneira de sempre", justificou Perez, em entrevista ao F5.
Diante do fracasso de sua antecessora, "Terra e Paixão" estreou com a difícil missão de recuperar os índices do horário nobre da TV Globo. No entanto, a trama tem mostrado desempenho modesto, embora ligeiramente superior ao de "Travessia".
Escrita por Walcyr Carrasco, a novela conta a história de Aline, vivida por Barbara Reis, que tem a vida transformada após a morte de seu marido, assassinado por grileiros numa tentativa de invasão de terras.
Antônio (Tony Ramos), poderoso fazendeiro, é o responsável pelo assassinato. Com a ajuda do primo Jonatas (Paulo Lessa), Aline faz prosperar os negócios da fazenda e atrai a atenção de Caio (Cauã Reymond) e Daniel (Johnny Massaro), filhos de Antônio que vão disputar o coração da protagonista.
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