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Flip 2023 vai homenagear Pagu, escritora modernista, que militou pelo feminismo

Entre suas principais obras, estão os romances 'Parque Industrial', de 1933 e 'A Famosa Revista, de 1945, com colaboração de Geraldo Ferraz

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São Paulo

A Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, vai homenagear as múltiplas faces da jornalista, dramaturga, poeta e crítica cultural Pagu. A 21ª edição da festa ocorre, neste ano, entre os dias 22 e 26 de novembro.

A autora Pagu, homenageada na Flip 2023 - Divulgação

A escolha foi anunciada nesta sexta-feira, dia 30, em entrevista coletiva concedida pelas curadoras da Flip Milena Britto e Fernanda Bastos e seu diretor, Mauro Munhoz.

"Pagu foi uma expressão muito grande por liberdade, uma vontade de libertar o Brasil das próprias artimanhas históricas", afirmou Britto.

Nascida em 1910 em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, Patrícia Rehder Galvão atuou no movimento modernista, sendo uma importante voz do feminismo, além de ter feito importante oposição ao fascismo. Na imprensa, publicou em muitos veículos da época —Revista da Antropofagia, Suplemento Literário do Jornal Diário de São Paulo, France-Presse, A Tribuna e A Vanguarda Socialista.

Pagu morreu em 1962 sem o reconhecimento da crítica cultural. Contudo, sua carreira é marcada pela pluralidade de gêneros, característica determinante para ser considerada uma autora de destaque na cena literária brasileira.

Entre suas principais obras estão os romances "Parque Industrial", de 1933, assinado com o pseudônimo Mara Lobo, e "A Famosa Revista", de 1945, publicado em colaboração com Geraldo Ferraz.

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