Gwendolyn Brooks foi a primeira escritora afro-americana a ganhar o prêmio Pulitzer, um dos mais importantes da literatura. Ainda assim, a autora ainda é pouco conhecida de leitoras e leitores brasileiros.
Seu primeiro romance, "Maud Martha", de 1953, acaba de ser traduzido pela primeira vez no país. O livro inédito vai ser tema do encontro de agosto do Clube de Leitura Folha, no próximo dia 28.
A história acompanha a vida de Maud Martha Brown, uma menina negra nascida na década de 1940 e que cresceu no sul de Chicago. Em 34 capítulos que às vezes parecem poemas, a narradora explora o que a protagonista deseja, vive e sente —situações que misturam as aspirações de uma menina com amadurecidas percepções sobre o que significa ser negra.
Gwendolyn Brooks é comparada a nomes como sua conterrânea Toni Morrison e a brasileira Conceição Evaristo por escrever também a partir de vivências individuais e coletivas de mulheres negras.
Em "Maud Martha", a protagonista honra também suas ancestrais ao imaginar a liberdade sonhada e os direitos almejados.
As reuniões do Clube de Leitura Folha são mensais, sempre na última segunda-feira do mês, às 20h. Os encontros são mediados pela jornalista e crítica literária Gabriela Mayer, uma das apresentadoras do podcast Café da Manhã.
O próximo encontro, então, acontece no dia 28 de agosto. Para participar, é só acessar este link do Zoom ou ingressar na sala com o número de reunião 889 2377 1003.
O clube, que nasceu em 2017, já discutiu neste ano autores como Samantha Schweblin, Yasmina Reza, Jacques Fux e Annie Ernaux.
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