Um ex-membro de gangue acusado pelo assassinato do astro do hip-hop Tupac Shakur, em 1996, se declarou inocente nesta quinta-feira em um tribunal de Las Vegas, nos Estados Unidos.
Duane "Keffe D" Davis, de 60 anos, foi acusado formalmente em setembro deste ano por um grande júri do condado de Clark e preso em Las Vegas pela morte do cantor. Ele é suspeito de liderar um grupo de homens para matar o artista.
Tupac é considerado um dos maiores nomes do rap, também foi um dos mais bem-sucedidos comercialmente, vendendo mais de 75 milhões de discos em todo o mundo. Ele era conhecido por letras cruas repletas de violência, sexo e palavrões.
Na noite do crime, Tupac estava em uma BMW dirigida pelo fundador da Death Row Records, Marion "Suge" Knight, em um comboio de cerca de dez carros. Eles esperavam em um sinal vermelho quando um Cadillac branco parou ao lado e começou o tiroteio.
Segundo a versão da polícia, Davis teria orquestrado um plano para vingar a agressão feita a seu sobrinho, Orlando Anderson, por Tupac e membros de sua comitiva na noite de 7 de setembro de 1996, apenas algumas horas antes do ataque.
Depois dessa briga, Davis, Anderson e outros dois homens entraram armados no Cadillac branco, em busca do carro onde estava Tupac. Seis tiros foram disparados contra o lado do passageiro e o rapper foi atingido quatro vezes. Ele morreu uma semana depois, aos 25 anos.
As autoridades não disseram quem efetivamente disparou a arma contra o rapper. Os outros três que estavam no Cadillac com Davis já morreram.
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