GM e Chrysler devem chegar a acordo sobre fusão em duas semanas, diz jornal
As fabricantes americanas de automóveis General Motors (GM) e Chrysler pretendem completar um acordo de fusão nas próximas duas semanas, ou antes das eleições presidenciais de 4 de novembro, segundo reportagem do jornal americano "USA Today".
Segundo uma fonte ligada ao processo ouvida pelo jornal, as empresas também tentam conseguir assistência financeira do governo americano para chegar a um acordo.
As negociações ganharam força no momento em que os representantes das duas empresas tentam descobrir se as potenciais economias de custos superam as dificuldades provocadas pela fusão de duas companhias com linhas de produtos que se sobrepõem e culturas corporativas muito diferentes.
A empresa surgida da fusão de ambas teria controle de 36% do mercado automobilístico dos EUA, avalia o "USA Today". As empresas apontam para o risco que representaria à economia americana se alguma das duas empresas viesse a quebrar --argumento que também está entre os que as duas devem utilizar para obter do governo um financiamento para a operação, diz o texto.
O fundo de investimentos Cerberus Capital Management, que detém cerca de 80% da Chrysler, tem feito pressão para que a GMAC, a divisão financeira da GM, faça parte do acordo. O Cerberus já detém 50% de participação da GMAC, mas tem interesse em adquirir a totalidade da divisão. De acordo com a fonte ouvida pelo jornal, esse tem sido um ponto de divergência entre as duas empresas: a GM tem interesse em conservar sua participação na GMAC. As conversas devem continuar nesta semana, diz o texto.
A reportagem lembra ainda que a Ford Motor tenta vender sua participação (ou ao menos uma parcela) na japonesa Mazda a um grupo de investidores japoneses. O negócio foi divulgado pela imprensa japonesa na semana passada.
A GM informou no último dia 13 que levará adiante o fechamento de uma fábrica americana de veículos utilitários esportivos (SUV), como reflexo da diminuição da demanda por veículos grandes com alto consumo de combustível. "Nesta manhã informamos aos funcionários da fábrica de Janesville, Wisconsin, que devido a uma redução da demanda por utilitários esportivos de grande tamanho, decidimos encerrar definitivamente todas as operações no dia 23 de dezembro", informou a empresa.
A fábrica, situada no estado de Wisconsin emprega 1.300 pessoas e produz os modelos GMC Yukon, GMC Yukon XL, Chevrolet Tahoe e Chevrolet Suburban.
O Congresso aprovou recentemente um programa de financiamento de US$ 25 bilhões para as três principais empresas automobilísticas americanas, a fim de estimular a produção de veículos mais eficientes no consumo de combustível.
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