LLX acerta venda de siderúrgica Norte Fluminense para Ternium
Empresa de logística do empresário Eike Batista, a LLX assinou nesta quarta-feira um contrato de venda da Siderúrgica Norte Fluminense para a Ternium. A empresa desenvolve o projeto para a instalação de uma usina no porto do Açu, em São João da Barra (RJ), com capacidade de produção de 5,6 milhões de toneladas de aço.
Não foi revelado o valor do negócio nem o investimento necessário para erguer a nova siderúrgica --cifra cuja definição ainda depende de estudos, segundo a LLX. No mercado, estima-se que uma usina com tal capacidade consuma investimentos em torno de R$ 10 bilhões.
O grupo de Eike Batista já havia fechado um acordo semelhante com a chinesa Wisco para a construção de uma outra siderúrgica na área contígua ao porto, cuja capacidade inicial é de 5 milhões de toneladas de aço ao ano.
A Ternium contratou ainda a LLX como prestadora exclusiva de serviços portuários. Foram firmados dois contratos de longo prazo: um deles para o embarque de aço para o exterior e outro para o desembarque de carvão (insumo siderúrgico).
Controlada pelo conglomerado argentino Techint, a Ternium tem participação minoritária da brasileira Usiminas.
LICENÇA AMBIENTAL
A LLX anunciou ainda a obtenção de licença de instalação de uma unidade de tratamento de petróleo também na área do porto do Açu. Trata-se da segunda etapa do processo de licenciamento ambiental --a empresa já tinha a licença prévia.
Com a licença de instalação, a companhia já tem o aval dos órgãos ambientais do Estado do Rio para começar a construção. O início das obras está previsto para o primeiro trimestre de 2011. A conclusão, prevê a LLX, ocorrerá até o final de 2012.
A ideia da LLX é ser uma prestadora de serviços na área de petróleo. Na unidade, o produto será beneficiado, com a separação de água e sal. O empreendimento terá capacidade para tratar 1,2 milhões de barris/dia de óleo e conta ainda com áreas para estocagem.
A unidade receberá o petróleo a ser produzido pela OGX, petroleira de Eike Batista. A LLX tem ainda memorandos de entendimento assinados com Shell, Chevron --que já produzem na bacia de Campos-- e outras empresas para prestar o mesmo serviço.
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