Leilão de Libra foi um avanço, diz governador de São Paulo Geraldo Alckmin
O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) disse, nesta quarta-feira (23), que considera o leilão de Libra, realizado pelo governo federal um avanço.
Mesmo fazendo oposição ao governo, Alckmin declarou que o processo "foi bem".
"Eu acho que ele foi bem na medida em que avançou, há tantos anos a gente não tinha licitação. Nós precisamos de investimento", disse.
A única ponderação feita pelo governador foi quanto ao número de consórcios participantes.
"Claro que se tivesse mais concorrente seria melhor, mas avançou", afirmou Alckmin.
Ao todo, cinco empresas formam o consórcio vencedor : Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC.
Este foi o único consórcio a dar lance no leilão, apesar de 11 empresas estarem habilitadas a participar do processo.
'MUNDO DAS PRIVATIZAÇÕES'
Ontem, o provável adversário da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014, senador Aécio Neves (PSDB-MG) deu as "boas-vindas" à petista no que chamou de "mundo das privatizações" --em referência ao leilão do pré-sal no campo de Libra.
Da tribuna do Senado, Aécio disse que o leilão foi um "fracasso" e vai custar "muito caro" ao Brasil no futuro.
"Não seria favor algum o governo do PT poder orgulhar-se de dizer que fez a maior privatização de toda a história brasileira. Mas o fez com atraso, com enorme atraso, que custou muito caro ao Brasil", afirmou.
ACORDO
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) participou, nesta quarta-feira, da assinatura de cinco termos de compromisso no Ministério dos Transportes, para que a União possa repassar R$ 134 milhões para investimentos na obra da hidrovia do Tietê. O valor deve ser usado até o fim do ano que vem e visa tornar o sistema mais eficiente.
O governo de São Paulo estima que a duplicação da hidrovia, que deve ser concluída nos próximos cinco anos, será capaz de dobrar a capacidade de carga hoje transportada, passando de 7 milhões de toneladas ao ano, para 14 milhões.
Ao todo, serão investidos R$ 1,5 milhão na obra de infraestrutura, sendo R$ 900 milhões vindos de verbas para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e R$ 600 milhões do governo do Estado.
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