Plataformas permitem criar loja virtual sem entender de tecnologia
Criar uma loja on-line sozinho não exige conhecimento avançado em tecnologia. Plataformas virtuais permitem criar o site de modo fácil. Entretanto, é preciso escolher o sistema mais adequado para o perfil do negócio.
"Essa escolha é a maior dúvida dos empreendedores. E não há resposta pronta", afirma Daniel Cardoso, diretor da Universidade Buscapé Company.
Eduardo Anizelli/Folhapress | ||
Karlos Pimentel vende bolsas térmicas pela internet |
O essencial é fazer um planejamento global antes de tomar uma decisão. "É preciso pensar no orçamento. Não adianta gastar quase todo o dinheiro em uma superplataforma e ficar sem condições de alimentá-la", diz Cardoso.
É preciso ter em mente quais funcionalidades são desejáveis: meios de pagamento e cálculo de frete integrados, gerenciamento de estoque, adaptação a recursos móveis etc.
Algumas plataformas como Loja Integrada, Primeiro E-commerce, VirtualBiz e Nuvem Shop criam lojas virtuais gratuitamente, mas com um limite de produtos e visitantes mensais. O empreendedor começa a pagar quando ultrapassa esses níveis.
Nesses sistemas, o próprio empresário monta a loja: escolhe o layout, cadastra os produtos, inclui fotos etc.
Quem deseja um serviço mais personalizado pode optar por empresas como a Ligue Site, que cria uma loja virtual de acordo com as necessidades do usuário por preços a partir de R$ 600, além de mensalidades para manutenção e hospedagem.
Segundo Thiago Sarraf, da consultoria Dr. E-commerce, o ideal é escolher uma ferramenta que permita uma expansão rápida, para que não seja necessário migrar quando o negócio crescer. "Uma migração pode ser sofrível. É como fechar uma loja física e a reabrir em outro lugar."
Karlos Pimentel, 35, é sócio-fundador da 2 Go Bag, que vende bolsas, e tem um e-commerce que já foi expandido na Loja Integrada. Ele começou com o plano gratuito e em quatro meses mudou de plano quatro vezes. "O tráfego cresceu muito. Hoje, pago uma mensalidade de R$ 199", conta.
Para Cardoso, depois de analisar o aspecto financeiro e identificar quais funcionalidades são necessárias, também vale a pena criar páginas "falsas" para testar algumas plataformas. "Verifique a parte operacional: se é fácil incluir um produto, gerenciar o estoque e gerar relatórios."
O suporte ao cliente também deve ser avaliado. O atendimento ruim de uma empresa fez com que Rodrigo de Souza, 32, fundador da Apego Car, optasse por mudar de sistema. "Fiquei três meses com minha loja bloqueada e não conseguia entrar em contato com eles. Foi então que resolvi migrar."
Alessandra Bermejo, 36, fundadora da Design Papers, criou sua loja virtual no Primeiro E-Commerce, uma parceria entre o Sebrae e o Mercado Livre. Ela sente falta de um suporte via telefone.
"O suporte é todo pela internet. Você faz um questionamento no site e eles têm um prazo de até cinco dias para responder, e às vezes a resposta não é objetiva."
Colaborou BÁRBARA LIBÓRIO, de São Paulo
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