Dona do Magazine Luiza lidera grupo de executivas e critica pessimismo
Marlene Bergamo - 1º.out.2015/Folhapress | ||
Luiza Trajano, dona da rede Magazine Luiza, no evento Mulheres Transformadoras, em São Paulo |
Liderado pela empresária Luiza Helena Trajano, presidente da rede de varejo Magazine Luiza, o grupo Mulheres do Brasil, composto por 250 executivas, tenta reunir iniciativas para contribuir com o desenvolvimento do país.
Durante evento em São Paulo, nesta quinta (1º), Trajano afirmou que é preciso mudar a onda de pessimismo que tomou conta e ter foco para tirar o Brasil da crise. "Essa onda [de pessimismo] está afogando todo mundo. Dessa eu não quero participar. Tem de tentar outra. É preciso ter foco, foco nas vendas".
Uma das ações do grupo, que se encontra mensalmente, será organizar uma ida a Brasília para pedir a reforma política.
"Todo mundo que encontro, políticos, Fernando Henrique, Lula, diz que, se fizermos cinco itens, vai dar certo. Sem a reforma política esse país não vai para frente. Esqueçam. Temos de pegar cinco assuntos, ir para Brasília, de ônibus, e daqui a um ano as mulheres do Brasil vão coordenar com eles [políticos] a reforma política", disse Trajano.
ORIGEM
O grupo Mulheres do Brasil nasceu em 2014 após um jantar que reuniu as principais empresárias do país e a presidente Dilma Rousseff. Participam do movimento Chieko Aoki (Blue Tree Hotels), Sonia Hess (Dudalina) e executivas de setores como bancos, do setor aéreo e de comunicação.
"Temos três premissas. Somos apartidárias, nós não podemos reclamar, falar mal de nada, e temos de fazer acontecer", disse a empresária a uma plateia de mulheres empreendedoras em evento organizado pelo banco Itaú. "Não podemos inventar a roda. A ideia é juntar o que já existe e dá certo no Brasil."
OLIMPÍADA
Nomeada em junho para ser a presidente do Conselho Público Olímpico, a empresária Luiza Trajano fez críticas no mês passado a forma como o governo divulga as ações que realiza na preparação dos Jogos do Rio. Ele foi indicada pela presidente Dilma Rousseff, a quem é muito ligada.
O Conselho Público Olímpico é a instância máxima da APO (Autoridade Pública Olímpica), que é um consórcio cuja função é monitorar as obras e ações para os Jogos. Cabe à APO ser o elo entre todos os entes envolvidos na organizações do megaevento (prefeitura, governo do Estado do Rio e governo federal).
"O povo não sabe o que está passando lá dentro [da organização dos Jogos]. Eles não sabem falar a língua do povo. Se um dia eu sair [do conselho] vai ser por falta de comunicação educativa, comunicação transparente. Falo isso para eles e dizem que está tudo no site. Mas ninguém sabe o que tem no site. Vão falar que estamos gastando R$ 38 bilhões na Olimpíada, mas não estamos. Precisa se comunicar melhor. Se não, vamos tomar passeata na cabeça sem saber", afirmou a empresária, durante o 5º Fórum Nacional do Esporte, realizado em um hotel de São Paulo.
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