Discussões sobre as reformas estimulam previdência privada
As discussões envolvendo a reforma da Previdência continuam aumentando a procura por planos de aposentadoria complementar, mostram dados da Fecomercio-SP.
Em maio, investidores paulistanos aplicaram 8,7% de suas reservas em previdência privada. No mesmo mês de 2016, a fatia era de 7%. Para a Federação, esse deve ser o cenário nos próximos meses.
A entidade vê, porém, volatilidade nas aplicações em previdência privada, "diante das incertezas sobre as novas regras de aposentadoria".
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Também cresceu a preferência por renda fixa, destino de 23,1% dos recursos dos poupadores paulistanos, contra 19,5% em maio de 2016.
A poupança segue a aplicação favorita, embora a fatia na caderneta tenha caído de 68%, há um ano, para 57,5%. Ações continuam na lanterna; são o destino de só 3,7% dos recursos dos paulistanos. Um ano atrás, esse percentual era de 3,2%.
Segundo a Fecomercio-SP, a queda dos juros vai abrir espaço para diversificação das aplicações, mas somente se houver uma retomada da economia e das empresas.
O estudo também mediu a intenção do consumidor paulistano de contrair novos empréstimos para aliviar sua situação financeira.
O indicador que mede a intenção de contratar financiamento recuou 16,4% em maio sobre abril –na comparação com maio de 2016, a queda é menos acentuada: 8,5%.
O índice atingiu o menor nível desde agosto de 2016.
Para Fábio Pina, assessor econômico da Fecomercio-SP, o sinal amarelo acendeu, mas é cedo para avaliar se há um impacto mais expressivo dessa postura do consumidor. "Houve uma redução da propensão a tomar crédito que interrompe momentos de melhora", indica.
Ele lembra que muitos dizem que não pretendem tomar crédito, mas acabam sendo compelidos a isso, conforme a situação financeira se deteriora. "Além disso, muita gente fala que não quer pegar empréstimo porque sabe que as condições para isso estão mais difíceis", destaca.
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