Venda da Chery marca o fim de um dos maiores erros do Inovar-Auto
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A fábrica da Chery teria capacidade para produzir 150 mil carros em 2017, mas nem 10% desse volume foi produzido |
A fábrica que a Chery ergueu em Jacareí (interior de São Paulo) teria capacidade para produzir 150 mil carros em 2017. Contudo, nem 10% desse volume chegou a sair das linhas de produção.
O investimento chinês é um dos maiores erros gerados pelo programa Inovar-Auto. Os produtos não traziam avanços tecnológicos nem despertavam interesse suficiente do público que justificassem a produção local.
O único motivo para se levantar uma fábrica era a possibilidade de obter benefícios fiscais. Contudo, somente a alta produtividade justificaria o investimento, dado os custos envolvidos na produção nacional. Sem demanda, o negócio minguou.
Enquanto a crise tornava-se mais grave, a montadora lançava carros nacionalizados para ninguém. A produção e as vendas caíam, e os concessionários, sempre problemáticos para a Chery, fechavam as portas. A empresa tem hoje cerca de 25 pontos de venda.
A junção com o grupo Caoa marca o fim da empreitada chinesa enquanto montadora. Os asiáticos serão fornecedores de componentes, os carros terão novos logotipos.
O objetivo é percorrer caminho semelhante ao da Hyundai Caoa, com estratégia agressiva de vendas, grande número de concessionários e maior cuidado com manufatura. Um negócio arriscado, mas que aposta na retomada das vendas e na falta de carros de baixo custo disponíveis hoje.
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