A CSN espera concluir até outubro a venda de ativos no exterior, que incluem usinas de aço em Portugal e na Alemanha, em uma estratégia que deve incluir ainda acordo para venda antecipada de minério de ferro, afirmaram executivos da companhia nesta quarta-feira.
A empresa, que encerrou o segundo trimestre com alavancagem de 5,34 vezes, espera conseguir US$ 1 bilhão (R$ 3,77 bilhões) com a venda dos ativos e mais US$ 1,5 bilhão com acordo de venda antecipada de minério de ferro.
"Esperamos conseguir este ano US$ 3 bilhões em desalavancagem. Se conseguirmos isso, dobraremos o valor da companhia", disse o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, durante teleconferência com analistas.
A conta inclui os US$ 400 milhões levantados pela CSN no final de junho com venda de usina nos Estados Unidos.
Segundo Steinbruch, a CSN tem meta de reduzir a alavancagem para um múltiplo de 4 vezes a relação dívida líquida sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização até o final do ano.
Porém ele afirmou que seu "objetivo pessoal" é que a empresa consiga chegar a 3,5 vezes neste ano e 2,5 vezes ao final de 2019.
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