Ações da Nissan e da Renault despencam após prisão de presidente do conselho

Carlos Ghosn, foi preso por promotores de Tóquio por supostas violações financeiras no Japão

São Paulo | AFP

As ações da Nissan e da Renault despencaram nesta segunda-feira (19), após a notícia de que Carlos Ghosn,  presidente do conselho das montadoras, foi preso no Japão, por supostas violações financeiras.

Na Bolsa de Paris, os papeis da Renault caíam cerca de 10,8% às 11h, no horário de Brasília. 

As ações da Nissan tinham queda de 8,7% na Bolsa de Frankfurt —a retração chegou a 12% mais cedo. 

Em Tóquio, o mercado estava fechado quando os primeiros boatos sobre a prisão do executivo surgiram.

Nascido no Brasil, Ghosn é suspeito de ter subestimado sua própria receita nas demonstrações financeiras e concordou em falar voluntariamente com os promotores japoneses.

A Nissan disse que seu presidente-executivo, Hiroto Saikawa, irá propôr ao conselho de administração da empresa a remoção de Ghosn em razão da suspeita de uso de dinheiro da companhia para fins pessoais e outras irregularidades financeiras.

A companhia informou estar investigando práticas impróprias de Ghosn e do executivo Greg Kelly por meses e tem colaborado com autoridades no caso.

O franco-líbado-brasileiro Carlos Ghosn, presidente do conselho administrativo da Nissan e da Renault - AFP
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