Viagem ao espaço com dono da Amazon sai por US$ 28 milhões em leilão

Jeff Bezos anunciou neste mês que viagem será em julho, e leiloou um assento na aeronave

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Eric M. Johnson
Seattle (EUA) | Reuters

Um assento em uma nave espacial com o bilionário Jeff Bezos saiu por US$ 28 milhões (R$ 143 milhões) durante um leilão neste sábado (12), concluindo o processo de licitação de um mês para a viagem turística na viagem inaugural do Blue Origin no próximo mês.

Quatro minutos após a abertura do leilão, os lances superaram US$ 20 milhões (R$ 102 milhões). O leilão foi encerrado minutos depois. A identidade do vencedor não foi divulgada de imediato.

O lançamento em 20 de julho do New Shepard, da Blue Origin, do Oeste do Texas, será um momento marcante, com os EUA em busca de uma nova era de viagens espaciais comerciais e privadas.

O fundador da Amazon, Jeff Bezos, durante evento da empresa; ele anunciou neste mês que viajará com o irmão para o espaço, em viagem de sua outra empresa, a Blue Origin - Michael Reynolds - 07.jun.2021/EFE

Bezos, fundador da Amazon e entusiasta de longa data de viagens ao espaço, tem competido com outros bilionários com aspirações espaciais, como Richard Branson e Elon Musk, para ser o primeiro dos três a viajar além da atmosfera da Terra.

Embora os fundos levantados pelo leilão estejam prometidos para instituições de caridade, a Blue Origin espera galvanizar o entusiasmo pelo seu negócio de turismo espacial.

Branson, que fundou a Virgin Galactic, pode tentar roubar o momento de Bezos, ao se juntar a um possível teste de voo à beira do espaço no fim de semana de 4 de julho a bordo da nave VSS Unity, da Virgin, segundo uma pessoa a par do assunto.

A corrida é alimentada por otimismo de que a viagem espacial pode ser levada ao grande público, à medida em que tecnologia for comprovada e os custos caírem.

Blue Origin e Virgin Galactic, assim como a SpaceX de Musk, também discutiram usar foguetes para conectar cidades globais distantes.

O UBS diz que o mercado de viagens de longa distância pode valer mais de US$ 20 bilhões (R$ 100 bilhões), mas barreiras, como a certificação de segurança aérea, possa inviabilizar os planos.

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