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Nubank vai patrocinar a Copa do Mundo de 2022

Banco é instituição financeira oficial na América do Sul do campeonato, que ocorre no Catar

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São Paulo | Reuters

O Nubank é a instituição financeira oficial na América do Sul da Copa do Mundo de 2022, que ocorre no Catar, segundo comunicado do banco digital nesta quinta-feira (18), sem divulgar o valor do contrato.

A ação é o primeiro grande contrato de patrocínio do Nubank, que se prepara para uma oferta inicial de ações (IPO) nos Estados Unidos. A expectativa é precificar o banco digital em cerca de US$ 50 bilhões (R$ 274,935 bilhões). Esta cifra o colocaria como a instituição financeira mais valiosa da América Latina.

No início de novembro, o banco informou em documento que no período de nove meses até setembro de 2021, incorreu em prejuízo de US$ 99,1 milhões (R$ 561,7 milhões).

Logo da Nubank na sede da fintech em São Paulo - Paulo Whitaker - 19.jun.2018/Reuters

"O crescimento do Nubank tem nos levado a buscar novas plataformas e canais de comunicação, que nos permitam levar nossa mensagem para toda a região. Por isso optamos por fazer parte deste evento", disse Arturo Núñez, Chief Marketing Officer do Nubank, em nota.

Fundado no Brasil em 2013, Nubank se expandiu para o México e a Colômbia. A fintech tem hoje 48 milhões de clientes.

Adidas, Coca-Cola, Quatar Airways, Hyundai, Visa, Budweiser e Mc Donald's estão entre os patrocinadores oficiais da Fifa para a Copa do Mundo de 2022.

A exposição das marcas para milhares de espectadores durante os 64 confrontos da disputa esportiva movimenta um mercado milionário, e que inclusive tem sido alvo de disputa pelos direitos de transmissão.

No entanto, questões relacionadas às condições dos trabalhadores na construção dos estádios para a Copa no Quatar têm gerado questionamentos em relação ao patrocínio.

"Esperamos que a Fifa continue trabalhando com o Quatar e os futuros países anfitriões para garantir que os direitos humanos, incluindo os direitos e a segurança dos trabalhadores, sejam respeitados no esporte. Estamos monitorando de perto esses esforços e continuamos comprometidos em nos envolver com nossos parceiros para gerar mudanças positivas em nossas comunidades", diz comunicado divulgado pela Coca no início deste ano.

O impacto negativo que os responsáveis por organizar os grandes eventos esportivos pode trazer às marcas ficou evidenciado pela disputa da Copa América em 2021 no Brasil.

Grandes companhias como Mastercard, Ambev e Diageo anunciaram a retirada de patrocínio ao evento, em meio à realização do campeonato de futebol quando a pandemia ainda se fazia bastante presente na região.

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