Chile fecha 2021 com inflação de 7,2%, a mais alta em 14 anos

Preços acompanharam aumento mundial nos insumos e maior liquidez local

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Santiago | AFP

O Chile registrou em dezembro uma inflação de 0,8%, acima do esperado, e fechou 2021 com uma alta de 7,2% dos preços domésticos, o nível mais alto em 14 anos, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A alta em dezembro foi impactada por itens como transportes, alimentação e bebidas não alcoólicas. Os analistas previam um aumento menor, próximo a 0,5%.

A inflação anual ficou, por sua vez, bem acima da meta de 3% estabelecida pelo Banco Central, patamar que foi atingido em 2020.

Chilenos caminham por rua da capital em 6 de janeiro de 2022; país registrou inflação mais alta em 14 anos em 2021 - Xinhua/Jorge Villegas

Em 2021, os preços internos no Chile subiram, acompanhando o aumento do valor dos insumos em todo mundo e em meio a uma maior liquidez, a nível local, após a entrega de benefícios sociais por parte do governo e das três retiradas antecipadas de fundos de aposentadoria, aprovadas no Congresso para mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19.

Sozinho, o saque dos fundos de pensão privados significou uma injeção de US$ 50 bilhões na economia.

Para 2021, o governo estima uma expansão em torno de 11,5% do Produto Interno Bruto (PIB), contra a queda de 5,8% registrada em 2020.

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