Os Estados Unidos deram mais um passo nas sanções contra a Rússia pela invasão da Ucrânia. Após determinar embargos à aviação russa —incluindo a proibição de voos com saída e destino para o país, e de sobrevoos de aeronaves que pertençam a empresas ou cidadãos russos— o governo americano divulgou uma lista de aviões que serão apreendidos.
Entre os afetados está o bilionário Roman Abramovich, dono do time de futebol inglês Chelsea.
Recentemente, o Departamento de Comércio americano decidiu que qualquer avião feito nos EUA, ou com mais de 25% de componentes originados no país, precisa de uma licença especial para operar na Rússia.
Com isso, aviões americanos que estão em posse de empresas russas acabaram violando a decisão simplesmente por realizarem voos domésticos.
A lista divulgada pelos EUA é composta pelas aeronaves que descumpriram a medida. Segundo as autoridades, elas serão apreendidas na primeira oportunidade. Além disso, qualquer pessoa que ajudar na operação destes aviões poderá sofrer sanções.
A relação dos aviões é extensa, formada principalmente por aviões comerciais. No entanto, quem encabeça a lista é Roman Abramovich, com seu jato Gulfstream G650ER avaliado em R$ 350 milhões, na sua última versão.
Além do G650ER de Abramovich, estão 33 jatos Boeings 737 e 777 da Aeroflot; 12 Jumbos 747 da AirBridgeCargo; nove aviões 737 e cinco 777 da Nordwind; um jato 737, oito 757, dez 767 e quatro gigantes 777 da Azur Air.
Já a companhia aérea Aviastar-TU tem cinco aviões Boeing 757 na lista, enquanto a Utair possui oito aeronaves 737 e quatro 767 na mira do governo americano.
A lista completa com matrícula e modelo de cada aeronave está disponível aqui. A última informação confirmada é de que o Gulfstream de Abramovich estava em Moscou e decolou da capital russa no dia 16 de março.
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