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Trabalhadores da Caoa Chery rejeitam oferta de indenização após demissões

Empresa anunciou que vai a interromper a produção de veículos na fábrica de Jacareí, em SP

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Reuters

Metalúrgicos de fábrica da Caoa Chery em Jacareí (SP) recusaram nesta terça-feira (24) uma oferta de indenização aos funcionários que serão demitidos da unidade, devido aos planos da empresa de fechá-la para obras de modernização que vão durar até 2025.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, cerca de 200 trabalhadores promoveram um protesto de uma hora e meia na fábrica. A ocupação começou por volta das 8h da manhã.

Protesto de metalúrgicos na fábrica da Caoa Chery
Protesto de metalúrgicos na fábrica da Caoa Chery - Roosevelt Cassio/Reuters

A Caoa Chery anunciou no início do mês que vai a interromper a produção de veículos na fábrica de Jacareí, sua principal instalação no país, para adaptar a unidade à produção de carros híbridos e elétricos.

Dos 600 funcionários da fábrica, a Caoa Chery pretende demitir cerca de 480 pessoas, segundo o sindicato. O anúncio dos planos da montadora ocorreu no último dia 5.

A proposta da empresa envolvia pagar de sete a 15 salários nominais aos demitidos, sem benefícios, afirmou a entidade.

A categoria reivindica cinco meses de suspensão de contratos de trabalho (layoff) mais três meses de estabilidade no emprego para quem não aderir ao plano de demissão.

Para os que aderirem, os trabalhadores aprovaram proposta do Ministério Público do Trabalho (MPT) que prevê pagamento de 20 salários nominais e extensão por 18 meses de todos os benefícios.

A fábrica está parada desde o final de março.

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