Descrição de chapéu folha mauá

Ranking Folha-Mauá: Toyota híbrido flex vence prova de consumo

Corolla Cross combina etanol, gasolina e eletricidade; Jeep Compass e Ford Bronco saem na frente em testes de pista

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Na edição 2021 do Ranking Folha-Mauá, a motorização híbrida fez do sedã Toyota Corolla o mais econômico entre os modelos médios. O resultado se repete, mas dessa vez com o utilitário esportivo da marca japonesa.

O SUV Corolla Cross Hybrid registrou as melhores marcas de consumo em todas as medições de sua categoria. O motor 1.8 flex é auxiliado pela eletricidade para maior eficiência, com destaque no uso urbano. Versões desse tipo custam a partir de R$ 198,3 mil.

Toyota Corolla Cross
Toyota Corolla Cross - Divulgação

Na cidade, o utilitário atingiu a média de 17,7 km/l com etanol. São números dessa monta que fazem concorrentes como Fiat e Volkswagen investirem no desenvolvimento de modelos híbridos capazes de rodar com o combustível de origem renovável.

Nos testes de desempenho, Jeep Compass e Ford Bronco dividiram as primeiras colocações. Enquanto o primeiro foi o melhor nas provas de aceleração e retomada com etanol, o segundo venceu as medições com gasolina.

Jeep Compass S flex
Jeep Compass S flex - Divulgação

No ranking de vendas, a vantagem é do jipe fabricado em Goiana (PE), que se beneficia da maior capacidade de produção do grupo Stellantis.

O Compass liderou o segmento de SUVs médios no primeiro semestre, com 31.029 unidades licenciadas. As versões com motor 1.3 turbo flex (180 cv) custam a partir de R$ 172 mil. Já o Corolla Cross aparece em segundo lugar, com 22.267 emplacamentos. Os dados são da Fenabrave (associação brasileira dos distribuidores de veículos).

Importado do México, o Ford Bronco (R$ 266,1 mil) teve 787 unidades vendidas no primeiro semestre.


COMO OS TESTES SÃO FEITOS

Para aferir o desempenho dos carros, o IMT (Instituto Mauá de Tecnologia) utiliza o V-Box, equipamento que usa sinal de GPS.

Os testes de aceleração e retomada são feitos na pista da empresa ZF, em Limeira (interior de São Paulo).

A etapa que verifica o consumo na cidade tem 27 km. Para simular um percurso rodoviário a 90 km/h, os engenheiros dirigem por 31 km. Ambos os trajetos ficam em São Caetano do Sul (ABC), onde está a sede do instituto.

Se o carro for flex, são feitas duas medições: uma com etanol, outra com gasolina.

O consumo de modelos elétricos é medido por meio do carregador instalado no IMT. O teste calcula o gasto para rodar 100 km nos modos urbano e rodoviário.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.