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Edição da newsletter FolhaMercado tem perguntas sobre nova líder do streaming, deflação no Brasil, mudanças no WhatsApp e demissões entre startups

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Culpa do Pix?

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, negou nesta quinta (11) que os bancos têm perdido dinheiro com a popularização do Pix na sociedade brasileira.

O comentário vem duas semanas depois de o presidente Jair Bolsonaro (PL) dizer que os bancos aderiram ao manifesto de empresários porque o governo deu uma "paulada" neles com o Pix.

Não é assim: Campos Neto disse que a perda de receita com transferências sofrida pelas instituições é compensada pela abertura de novas contas e pelo aumento das transações dentro do sistema financeiro.

  • O presidente do BC também afirmou que os bancos tiveram menos despesas a partir da queda de circulação de dinheiro no mercado.
  • O sistema de pagamentos foi lançado em novembro de 2020, na atual gestão, mas começou a ser pensado no governo de Michel Temer (MDB), em 2018.
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto - Adriano Machado - 25.mai.22/Reuters

Por falar em manifesto…O presidente da República usou as redes sociais para comemorar a redução do preço do diesel, em meio ao mais significativo ato em defesa da democracia sob seu governo.

  • Ele evitou comentar a manifestação na USP, mas disse que "hoje aconteceu um ato muito importante em prol do Brasil e de grande relevância para o povo brasileiro: a Petrobras reduziu, mais uma vez, o preço do diesel".
  • A redução de R$ 0,22 no preço do combustível nas refinarias da estatal começa a valer nesta sexta (12). Na semana passada, a Petrobras já havia cortado o preço do diesel em R$ 0,20.

Serviços resistem a juros e inflação

O setor de serviços, maior empregador do país, tem mostrado força diante da escalada da inflação e dos juros e cresceu em junho, na contramão das vendas no varejo e da produção industrial.

Em números: o volume de serviços cresceu 0,7% em junho e está 7,5% acima do patamar pré-pandemia.

  • O varejo caiu 1,4% no mês, mas segue 1,6% acima de fevereiro de 2020 (antes da crise), e a indústria encolheu 0,4% em junho deste ano, estando 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia.

O que explica? É um misto de retomada da demanda reprimida pela pandemia (os serviços foram os mais impactados pelas restrições) com a dinâmica própria do setor: é mais buscado pelas parcelas mais ricas da sociedade e acaba sentindo o efeito dos juros com atraso.

  • Os serviços envolvem desde restaurantes, bares, hotéis, academias de ginástica e salões de beleza até empresas de transportes e tecnologia.

E o PIB? Economistas ouvidos pela Folha projetam alta entre 0,7% e 0,9% para o segundo trimestre. O resultado oficial sai em setembro.

  • Para a segunda metade do ano, a anterior expectativa de queda deu lugar à estagnação, frente às medidas de incentivo ao consumo colocadas em jogo pelo governo às vésperas das eleições.

Dê uma pausa

  • Para assistir "Black Monday" - no Paramount+

A série tem como pano de fundo o dia 19 de outubro de 1987, que entrou para a história do mercado financeiro mundial e ficou conhecido como "black monday" ("segunda-feira negra").

Entenda: foi o maior "crash" da Bolsa americana em um único dia, quando o Dow-Jones (índice com as grandes companhias da época) desabou 22%.

Não há consenso acerca do que causou o mergulho das ações. São citadas a crise do petróleo, a desaceleração da economia americana e até uma pressão vendedora automatizada por computadores.

É com essa indefinição que brinca a série "Black Monday", protagonizada por Don Cheadle –cuja atuação foi indicada ao Globo de Ouro de 2021– e Regina Hall.

Produzida por Seth Rogen e Evan Goldberg, a comédia navega pela fantasia de como um grupo de operadores de baixo escalão de Wall Street causou pânico no mercado. Com três temporadas, a série foi cancelada pelo canal Showtime no começo deste ano.

Além da economia:

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