Polarização política preocupa executivos, quiz de notícias da semana e o que importa no mercado

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Polarização política é o que mais preocupa executivos

Entre as preocupações de executivos das companhias brasileiras para o ano que vem, a polarização política está no topo da lista.

É o que aponta enquete feita pela consultoria BTA Associados com 203 membros do alto escalão de médias e grandes empresas.

Em números: depois da polarização política (62%), a carga tributária (47%) e a governabilidade (37%) são os assuntos com os quais os executivos estão mais pessimistas para 2023.

  • Na outra ponta, o controle da pandemia é a melhor coisa que o ano que vem reserva para 83% dos que responderam.
  • Na opinião dos entrevistados, a principal característica que o próximo mandatário do país deve ter é governabilidade (71%), seguida da gestão com ética e transparência (36%).

Ainda no cenário político, 62% deles se mostraram pessimistas ou muito pessimistas com uma eventual vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

  • Outros 46% se sentiriam assim caso o vencedor seja o presidente Jair Bolsonaro (PL). O cenário menos pessimista é o que traça a vitória da senadora Simone Tebet (MDB): apenas 24% de pessimistas, frente a 43% de otimistas.

Mais sobre clima eleitoral nas empresas e no mercado

Enquanto a agência Moody's vê o risco de impasse político no Brasil jogando contra as reformas nos próximos anos, o banqueiro André Esteves, do BTG, diz que a continuidade delas deve ser perseguida pelo próximo governo.

Na recém-privatizada Eletrobras, o presidente Wilson Ferreira Junior diz não acreditar que a empresa será reestatizada em eventual governo Lula. Já na estatal Petrobras, o presidente Caio Paes de Andrade defende realizações do governo e afirma que a companhia "não quer retrocesso".


Senhas em extinção

As senhas estão morrendo. As maiores empresas de tecnologia do mundo trabalham em conjunto para eliminar esse dispositivo de segurança que tem se tornado obsoleto com o avanço da tecnologia e também com a sofisticação dos golpes.

Entenda: a ideia é criar um padrão único de verificação, no caminho oposto do atual, que soma, além das senhas, a autenticação multifator (códigos via SMS, WhatsApp, email).

  • Estão envolvidas no projeto gigantes como Apple, Google, Samsung, Intel, Lenovo e Microsoft.
  • O objetivo é aumentar a segurança dos dispositivos conectando esse padrão único de verificação a algo que criminosos tenham dificuldade de acessar, como o reconhecimento facial ou biométrico.
  • Outro fator considerado é a simplicidade, para fugir da atual decoreba de diferentes senhas.

No Brasil, há startups que desenvolvem produtos e serviços no caminho de aniquilar com as senhas.

  • Criada em Pernambuco e com sede em Palo Alto, no Vale do Silício (EUA), usa inteligência artificial (como padrões de comportamento) e geolocalização para certificar se o acesso ou o pagamento em um app está sendo feito pelo próprio usuário e não por fraudadores.

Dê uma pausa

  • Para assistir: "GameStop Contra Wall Street" - na Netflix

Você se lembra das ações meme? São aqueles papéis, cuja maior representante foi a varejista de videogames GameStop, que abalaram as estruturas do mercado financeiro no início de 2021.

  • A tsunami que tirou por algumas semanas a ordem das Bolsas virou um documentário da Netflix lançado nesta semana com três episódios de 40 minutos cada um.

Relembre: organizados em um fórum do Reddit, investidores amadores –incluindo aqueles que nunca tinham comprado uma ação na vida – se organizaram para fazer as ações da GameStop subir na marra (lançando ordens de compra).

  • Queridinha dos usuários, a empresa era dada como falida pelos grandes investidores do mercado, que seguiam apostando na queda de seus papéis.
  • A onda de compra pelos "peixes pequenos" foi tão volumosa que fez as ações da varejista se valorizarem até 2400% e o seu valor de mercado subir quase US$ 20 bilhões.
  • A alta obrigou os grandes "tubarões" do mercado a depositarem bilhões de dólares para sustentar suas posições "vendidas" –quando apostam na queda das ações.

Quando a euforia passou, menos de um mês depois, as ações da GameStop e de outras empresas que foram alvo do mesmo frenezi despencaram, num retorno à realidade de companhias com as contas no vermelho.

Além da economia:

  • Expresso Ilustrada: Entenda no podcast como as eleições foram parar nos palcos de festivais de música.
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