Supermercados antecipam Black Friday com dia de descontos neste sábado

Data promocional marcada é um esquenta para o dia anual de ofertas

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Rio de Janeiro

Com a promessa de ofertas para o consumidor brasileiro no próximo sábado (12), o Dia dos Supermercados deve ter grande participação de empresas do setor, projeta a Abras (Associação Brasileira de Supermercados).

Em entrevista na quarta (9), Celso Furtado, vice-presidente da entidade, afirmou que de 40% a 50% das redes poderiam participar da campanha. Nesta quinta (10), a Abras aumentou a projeção. Segundo a entidade, a adesão pode chegar a 100% das associadas.

Esta será a primeira edição do Dia dos Supermercados. A campanha foi anunciada em outubro pela entidade. A intenção é promover uma espécie de aquecimento nos supermercados para a Black Friday, que em 2022 será celebrada em 25 de novembro.

Clientes fazem compras na fase inicial da pandemia em supermercado da zona norte de SP - Rivaldo Gomes - 7.mai.2020/Folhapress

O plano da Abras é realizar o Dia dos Supermercados a cada ano no segundo sábado de novembro.

"Já temos a adesão de supermercadistas diversos espalhados por todo o Brasil", disse Furtado na quarta, citando como exemplos os grupos Pão de Açúcar, Muffato (PR) e Super Nosso (MG).

Ele ainda relatou que o percentual dos descontos no sábado vai depender das decisões de cada empresa participante da campanha.

Segundo Marcio Milan, vice-presidente da Abras, o abastecimento de produtos nos supermercados está totalmente normalizado após impactos considerados pontuais causados pelos bloqueios de rodovias desde a semana passada.

Os atos antidemocráticos foram organizados por grupos bolsonaristas que contestam sem provas a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais.

Conforme Milan, os bloqueios dificultaram apenas o fornecimento de itens específicos, como frutas, verduras e legumes. "Isso não está interferindo no abastecimento", afirmou.

Milan também foi questionado na entrevista sobre as expectativas dos supermercados para o novo governo Lula. O dirigente empresarial evitou fazer uma avaliação neste momento, dizendo que é necessário aguardar as primeiras definições da próxima gestão.

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