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Musk estima que Twitter valha US$ 20 bi, menos da metade do valor de compra

Informação está em carta interna aos funcionários sobre participação nos lucros do grupo

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AFP

Elon Musk estima atualmente o valor do Twitter em 20 bilhões de dólares (cerca de R$ 105 bilhões), menos da metade dos 44 bilhões (aproximadamente R$ 213 bilhões), calculados há cinco meses quando a rede social foi adquirida pelo magnata, segundo um documento interno consultado por vários meios americanos.

A carta interna aos funcionários referia-se à participação nos lucros dentro do grupo com sede em San Francisco e à alocação de ações na X Holdings, a empresa que supervisiona o Twitter desde a sua aquisição no fim de outubro.

O programa de subvenção de ações avalia a plataforma em 20 bilhões de dólares, perto da capitalização da Snap (US$ 18,2 bilhões, cerca de 96 bilhões de reais), empresa matriz do Snapchat, ou da rede social e portal de imagens Pinterest (US$ 18,7 bilhões, cerca de 99 bilhões de reais).

Ilustração de arquivo tirada em 05 de agosto de 2022, mostra um celular exibindo uma foto de Elon Musk colocada em um monitor de computador repleto de logotipos do Twitter em Washington, DC. - SAMUEL CORUM/AFP

Questionado pela AFP através de um e-mail dedicado à imprensa, o Twitter gerou uma resposta automática que continha apenas um emoji representando fezes.

No documento interno, Musk atribui a brutal contração de valores às dificuldades financeiras. Segundo o magnata, o grupo esteve à beira da falência por um tempo.

"O Twitter estava destinado a perder 3 bilhões de dólares [cerca de R$ 15 bilhões] por ano", escreveu o empresário em uma mensagem publicada na plataforma neste sábado.

Segundo Musk, esse número se explica por uma perda de faturamento de US$ 1,5 bilhão (quase R$ 8 bilhões) e vencimentos de dívida por outro valor equivalente.

"Mas agora que os anunciantes estão retornando, parece que vamos alcançar o ponto de equilíbrio no segundo trimestre" de 2023, assinalou o diretor-executivo e acionista majoritário do Twitter.

Desde que assumiu o controle da rede social, Elon Musk, que também é dono da empresa aeroespacial SpaceX e da fabricante de carros elétricos Tesla, reduziu a força de trabalho do grupo de 7.500 para menos de 2.000 funcionários, recorrendo a sucessivas ondas de demissões.

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