A Folha circula uma nova campanha publicitária que estimula seus leitores a se abrirem à pluralidade de ideias em vez de se rodear apenas de quem já comunga das mesmas opiniões. São as panelinhas sociais.
"Fure a bolha. Assine a Folha." Sob esse mote, o jornal convida todos a consumir fontes diversas e posições divergentes para evitar a armadilha do viés de confirmação. Ele ocorre quando ficamos predispostos a procurar conteúdos que corroborem nossas crenças pessoais.
O fluxo restrito de pontos de vista pode trazer consequências não só na vida privada como também impactar as transformações em nossa sociedade.
Com seus filtros e algoritmos, a internet favorece a multiplicação das bolhas. Nelas, pessoas que concordam umas com as outras em praticamente tudo sobre determinado tema se blindam de opiniões diversas.
A eleição de 2022 nos ofertou fartura de exemplos nesse sentido. Muitos eleitores de Jair Bolsonaro (PL) se fecharam num circuito que enaltecia seu candidato e pintava o principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com tintas negativas.
Informações que ferissem a imagem laudatória do seu político favorito enfrentavam grande dificuldade para alcançar esse grupo. O ambiente fechado também facilitava a circulação de fake news.
O vice-versa também se aplicou ao eleitorado do petista, propenso a abraçar argumentos que confirmassem sua predileção por Lula.
"Em tempos de polarização, é cada vez mais difícil não limitar a sua visão do mundo pelo tamanho de sua bolha. Para conseguir isso, você precisa buscar opiniões tão diversas quanto confiáveis. Quando assina a Folha, você fura todas as bolhas com o melhor conteúdo e os melhores colunistas para entender o Brasil e o mundo com um único filtro: o jornalismo profissional ", diz a nova publicidade.
A campanha convocou colunistas de um time de mais de 150 articulistas e blogueiros influentes que produzem para o jornal para encorajar as pessoas a deixarem suas zonas de conforto e explorarem mais o contraditório.
"Há mais de 20 anos trazendo o mais importante dos bastidores do Brasil", a jornalista Mônica Bergamo é a melhor alternativa "se você quer furar as bolhas de fake news", afirma a peça publicitária.
O escritor Antonio Prata coloca à disposição seu "olhar afiado" para fugir da intolerância "com humor e inteligência", as mesmas armas usadas pela colega Tati Bernardi para dar um chega pra lá no machismo.
Já a filósofa Djamila Ribeiro rebenta a "bolha dos achismos" com filosofia e informalidade. Os textos de Itamar Vieira Junior, autor de "Torto Arado", são uma forma de escapar da superficialidade que por tantas vezes monopoliza os espaços virtuais.
O jornalista Jairo Marques é uma voz em defesa da diversidade e da inclusão, desinfetantes certeiros para a chaga da indiferença. Com o filósofo Luiz Felipe Pondé, mestre da ironia que não troca de calçada quando cruza com polêmicas, "não tem bolha que resista".
A psicanalista Vera Iaconelli, por sua vez, manda "a bolha dos estereótipos para o divã" com um "olhar sensível e perspicaz sobre nossas relações". Fecha essa trupe o professor e escritor Wilson Gomes, um questionador alérgico a verdades absolutas.
"A Folha sempre abriu espaço para a diversidade de opiniões e ângulos sobre qualquer evento", diz Anderson Demian, diretor de Mercado Leitor e Estratégias Digitais do jornal. "Nosso conteúdo está constantemente direcionado para que o leitor possa entender o mundo de uma maneira muito mais ampla, crítica e plural."
Diretor Superintendente da casa, Carlos Ponce aponta "o conhecimento e a informação" como "base para o crescimento pessoal e da sociedade".
"Por isso temos investido cada vez mais em abordagens e formatos que permitam um olhar mais extenso de nosso leitor sobre uma série de assuntos que dominam o cenário brasileiro. Nossos jornalistas, colunistas e blogueiros são os protagonistas na condução desta jornada."
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