O Volkswagen Polo GTS 1.4 turbo (150 cv) passou novamente pelo teste Folha-Mauá. O motivo do retorno está na legislação ambiental.
Assim como ocorreu com outros modelos no ciclo atual de avaliações, o hatch esportivo da VW foi adequado à sétima fase do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores).
A volta às avaliações resultou em mais um bom resultado nas provas de desempenho da categoria Compactos (Sedãs e Hatches). O GTS foi o mais rápido nas medições feitas pelo IMT (Instituto Mauá de Tecnologia) tanto com etanol como com gasolina.
O esportivo vai passar por pequenas mudanças visuais –como a adoção de uma nova logomarca no centro da tampa do porta-malas, entre outros detalhes. A linha 2024 está a caminho das lojas. O preço ainda não foi divulgado.
Outra versão do Polo se destacou entre os compactos. A opção 1.0 turbo com câmbio manual (R$ 99 mil) foi o modelo mais econômico de sua categoria na cidade quando abastecido com etanol. No uso rodoviário, foi o que gastou menos com gasolina.
O sedã Hyundai HB20S 1.0 turbo automático (120 cv, a partir R$ 110,9 mil) obteve a melhor média de consumo no meio urbano quando abastecido com gasolina. Na estrada, com etanol, o melhor resultado em gasto de combustível foi registrado pelo Fiat Argo Trekking 1.3 (R$ 92 mil).
COMO SÃO FEITOS OS TESTES
Para aferir o desempenho dos carros, o Instituto Mauá de Tecnologia utiliza o V-Box, equipamento que usa sinal de GPS. Os testes de aceleração e retomada são feitos na pista da empresa ZF, em Limeira (interior de São Paulo).
A etapa que verifica o consumo na cidade tem 27 km. Para simular um percurso rodoviário a 90 km/h, os pilotos de teste dirigem por 31 km.
Ambos os trajetos ficam em São Caetano do Sul (ABC), onde está a sede do instituto. Se o carro for flex, são feitas duas medições: uma com etanol, outra com gasolina.
O consumo de modelos elétricos é medido por meio do carregador instalado no IMT. O teste calcula o gasto para rodar 100 km nos modos urbano e rodoviário.
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