Descrição de chapéu juros inflação

Taylor Swift é citada por banco central americano por impulsionar economia dos EUA

Shows da 'The Eras Tour' fazem ocupação de hotéis bater recorde e movimentam turismo do país

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São Paulo

A cantora Taylor Swift foi citada pelo banco central americano por ter impulsionado o setor de turismo dos Estados Unidos com sua turnê "The Eras Tour".

Segundo o Livro Bege, um relatório do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) sobre a economia americana, a cantora impulsionou a recuperação doo turismo na Filadélfia com a grande demanda por hospedagens durante os shows da turnê na região, realizados em maio.

"Apesar da lenta recuperação do turismo, o mês de maio foi o mais forte para a receita de hotéis na Filadélfia desde o início da pandemia, em grande parte por causa do afluxo de hóspedes durante os shows de Taylor Swift na cidade", diz o documento.

Taylor Swift em show da The Eras Tour em Arlington, Texas, nos Estados Unidos - Daniel Scheinert - 31.mar.2023/AFP

A turnê de Taylor Swift começou em março deste ano e já tem datas marcadas até agosto de 2024. A projeção é que a cantora faça mais de 130 shows nos cinco continentes, e os ingressos vêm sendo disputados por milhares de fãs em todo mundo.

A menção do Fed não foi a primeira a constatar o efeito dos shows da cantora na economia americana. Segundo o Financial Times, a consultoria de crédito americana CreditSights apontou que os hotéis dos Estados Unidos registram melhora significativa nos resultados financeiros com apresentações de Taylor Swift em suas cidades.

Para isso, os analistas da companhia compararam a receita dos hotéis por quarto disponível com a média dos principais mercados dos Estados Unidos em dias de shows da "The Eras Tour". A empresa constatou uma performance muito superior dos mercado hoteleiro durante as performances da cantora, no que apelidaram de "TSwift Lift" ("impulso TSwift", em tradução livre).

Além disso, a organização oficial de turismo de Chicago afirmou no mês passado que o primeiro fim de semana de junho quebrou o recorde de ocupação de hotéis da cidade, citando o show de Taylor Swift como um dos motivos para a alta demanda.

"Chicago estabeleceu seu novo recorde de total de quartos de hotel ocupados! Graças a três noites de Taylor Swift, o ASCO Annual Meeting, o James Beard Awards e muito mais. Não é apenas pós-pandemia - tivemos mais quartos ocupados do que nunca na história de Chicago!", disse a organização em seu perfil no Twitter.

Dados do grupo de rastreamento de shows Pollstar mostram que o Eras já arrecadou mais de US$ 300 milhões, com preços médios de ingressos de mais de US$ 250. A projeção é que Taylor Swift atingirá a marca de US$ 1 bilhão no próximo ano, com o impulso de datas na América Latina, na Ásia e na Europa, anunciadas em junho.

No Brasil, a cantora fará seis show —três no Rio de Janeiro e três em São Paulo— entre os dias 17 e 26 de novembro. Com todos os eventos esgotados, Taylor Swift vendeu mais de 300 mil ingressos no país, com preços que variaram de R$ 190 a R$ 980. Houve, ainda, a venda de pacotes VIPs que chegaram a custar R$ 2.250,00.

A venda de ingresso no Brasil, aliás, foi marcada pelo rápido esgotamento de ingressos (com filas online que chegaram a ter mais de 2 milhões de pessoas) e por uma briga entre cambistas e fãs que acamparam em bilheterias físicas para garantir as entradas para os show.

Em um dos dias de venda, a Polícia Civil realizou uma operação para retirar cambistas da fila no Allianz Parque, em São Paulo. Cerca de 30 suspeitos foram detidos pela polícia e encaminhados à Primeira Delegacia do Consumidor para prestar depoimento, sob aplausos de fãs na fila.

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