Argentina fecha acordo para congelar preço do combustível até as eleições

Segundo ministro da Economia do país, não haverá novos aumentos até o fim de outubro

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São Paulo

Após o dólar disparar frente ao peso e os postos de gasolina argentinos se esvaziarem devido à flutuação dos preços, o ministro da Economia do país, Sergio Massa, anunciou que fechou um acordo com as petroleiras para congelar o valor dos combustíveis.

Em uma coletiva divulgada pela pasta nesta quinta-feira (17), Massa disse que não haverá mais aumentos no preço dos combustíveis até o dia 31 de outubro, logo depois do primeiro turno das eleições argentinas.

Imagem mostra fila de carros em posto de gasolina
Posto da bandeira Shell, da cidade de Puerto Iguazu - Denise Paro - 11.nov.21/Folhapress

A declaração de Massa acontece depois de empresas do setor anunciarem um reajuste de 12,5% para os combustíveis nesta semana.

"A partir de um trabalho entre produtores, refinarias e secretarias avançamos em um acordo que implica que o aumento de 12,5% será o último até 31 de outubro", disse o ministro.

Argentinos ficaram sem referência para os preços dos produtos depois que o dólar disparou como efeito do bom resultado do candidato ultraliberal Javier Milei nas eleições primárias do país, no domingo. Entre as propostas de Milei, estão a privatização das empresas estatais, o fechamento do Banco Central do país e a dolarização da economia.

Nesta semana, parte dos fornecedores paralisou as vendas e consumidores suspenderam compras, inclusive em postos de gasolina.

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