A empresa aérea americana Alaska Airlines confirmou nesta sexta-feira (26) a retomada dos voos de seu Boeing 737 Max 9, suspensos após um incidente em um de seus aviões em 5 de janeiro.
Em uma mensagem publicada em seu site, a companhia indicou que com o voo 1146, entre Seatle e San Diego, iniciaria na tarde local de sexta-feira o retorno gradual ao serviço de sua frota de 65 aviões 737 Max 9.
O voo partiu às 14h40 locais de Seattle (19h40 de Brasília) para aterrissar em San Diego (Califórnia) às 17h05 (22h05 de Brasília), percorrendo a costa oeste dos Estados Unidos de norte a sul.
A normalização das operações da frota ocorrerá no início de fevereiro.
Em 5 de janeiro, uma porta cega da fuselagem de um Boeing 737 Max 9 da Alaska Airlines que ia de Portland, no estado do Oregon, para Ontário, na Califórnia, se desprendeu em pleno voo.
Desde então, a reguladora Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) ordenou que 171 dos 218 aparelhos em circulação do Max 9 permanecessem em terra até concluir sua inspeção nesses aparelhos.
Na quinta (24), os reguladores dos Estados Unidos aprovaram um plano detalhado de inspeção para permitir que os 737 Max voltem a voar, após um pouso de emergência que os manteve em solo desde o início deste mês.
Sob o processo de "manutenção aprimorada" da FAA, as companhias aéreas realizarão uma inspeção em porcas e acessórios específicos, inspeções visuais detalhadas de plugues e componentes e abordarão "qualquer dano ou condição anormal", disse a FAA.
A inspeção garantirá que as peças "estejam em conformidade com o design original, que é seguro para operar", afirmou a FAA.
"Esta aeronave não será operada até que o processo seja concluído e a conformidade com o design original seja confirmada".
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