Maior navio de cruzeiro do mundo faz viagem inaugural

O Icon of the Seas, da Royal Caribbean, tem 18 decks, 28 tipos de acomodações e capacidade para 7.600 passageiros

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São Paulo

O maior navio de cruzeiro do mundo faz sua viagem inaugural a partir deste sábado (27).

O Icon of the Seas, da Royal Caribbean International, zarpou de Miami, nos Estados Unidos. O anfitrião da viagem inaugural foi o ator Mario Lopez.

A partir do fim da tarde de sábado, influenciadores de viagem já compartilhavam seus primeiros relatos sobre a embarcação e suas impressões.

Navio Icon of the Seas, o maior cruzeiro do mundo, parte de Miami para sua viagem inaugural - Maria Alejandra Cardona/Reuters

Há alguns dias, o lançamento da viagem inaugural contou com a presença do premiadíssimo jogador Lionel Messi.

O Icon of the Seas (Ícone dos Mares, em inglês) tem parque aquático, sete piscinas, mais de 40 restaurantes, bares e lounges e seis espaços batizados de vizinhanças –áreas de diferentes perfis, como aquelas dedicada às famílias com filhos pequenos ou um conjunto de jardins batizado de Central Park (como o famoso parque em Nova York).

A capacidade do navio é para até 7.600 passageiros, que têm acesso a 18 decks, distribuídos por 1.198 pés de comprimento, o equivalente a 365 metros. A embarcação foi construída na Finlândia. A tripulação é formada por 2.350 pessoas.

O navio seguiu rumo a uma ilha privativa pertencente à empresa dona do cruzeiro, a Royal Caribbean International, nas Bahamas.

Ainda no sábado, grupos ambientalistas divulgavam preocupações com a possibilidade de a embarcação movida a gás natural liquefeito –e outros navios de cruzeiro gigantes que a seguirão– vazar metano, prejudicial para a atmosfera.

O navio foi construído para funcionar com gás natural liquefeito (GNL), que queima de forma mais limpa do que o combustível marítimo tradicional, mas apresenta maiores riscos para as emissões de metano.

Grupos ambientalistas dizem que o vazamento de metano dos motores do navio é um risco inaceitável para o clima devido aos seus efeitos nocivos a curto prazo.

"É um passo na direção errada", disse Bryan Comer, diretor do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT), um grupo de reflexão sobre política ambiental.

"Estimamos que a utilização de GNL como combustível marítimo emite 120% mais gases com efeito de estufa ao longo do ciclo de vida do que o diesel marítimo".

Em termos de efeitos de aquecimento, o metano é 80 vezes pior em 20 anos do que o dióxido de carbono, tornando a redução dessas emissões fundamental para conter o aquecimento da temperatura global.

Com Reuters

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