Descrição de chapéu petrobras

Bolsa sobe 0,6% com alta de quase 3% da Petrobras

Investidores também repercutiram dados do mercado de trabalho nos EUA no pregão desta quinta (1º)

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São Paulo

A Bolsa de valores brasileira fechou em alta nesta quinta-feira (1º), impulsionada pela valorização das ações da Petrobras. O Ibovespa, que abriu próximo da estabilidade, terminou com ganho de 0,57%, a 128.481 pontos.

Já o dólar abriu a sessão em alta, mas perdeu ímpeto após a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, e fechou em queda de 0,41%, cotado R$ 4,9151.

Pessoa segura notas de dólares
Mercado repercute decisões dos bancos centrais de Brasil e EUA sobre taxa de juros - Dado Ruvic/Reuters

Os papéis preferenciais da Petrobras subiram 2,76%, a R$ 41,57 cada um, após a companhia anunciar o recebimento R$ 1,819 bilhão referentes a valores complementares de compensação por investimentos nas áreas de Sépia e Atapu.

O ímpeto das ações superou a queda de 2,5%, para US$ 78,70, do barril de petróleo.

Também impulsionou o mercado de ações local, a alta dos índices em Wall Street, à espera dos balanços de Apple, Amazon e Meta, divulgados após o fechamento do mercado.

O S&P 500 subiu 1,25% e o Dow Jones, 0,97%. O Nasdaq teve ganhos de 1,30%. As ações de bancos americanos, porém, se desvalorizaram com a notícia de que o banco New York Community Bancorp está com problemas em seu portfólio de imóveis comerciais, renovando os temores sobre a saúde do setor.

No pregão desta quinta, os investidores também repercutiram as decisões tomadas na "superquarta" pelos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos sobre as suas respectivas taxas de juros.

Por aqui, o BC cortou a Selic em 0,5 ponto percentual, a 11,25%, como esperado pelo mercado. Nos EUA, também houve a decisão que os analistas previam com a manutenção da taxa entre 5,25% e 5,5%.

Ainda mexeu com os ativos, o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego. Eles aumentaram em 9 mil, para 224 mil, ajustados sazonalmente, na semana encerrada em 27 de janeiro, informou o Departamento do Trabalho dos EUA na manhã desta quinta. O dado veio maior que os 212 mil previstos por economistas.

Os números sugerem que o mercado de trabalho dos EUA pode estar esfriando, o que abriria espaço para a queda dos juros, trazendo um viés de baixa para os juros futuros nesta quinta, o que enfraqueceu o dólar internacionalmente.

A taxa da maior economia do mundo é sempre observada de perto, já que, em geral, há uma preferência dos investidores pelos ativos do Tesouro dos Estados Unidos (treasuries), os de menor risco no mundo.

Na quarta, o Fed não deu qualquer indício de que um corte nos juros é iminente, afirmando que não considera "apropriado reduzir a faixa de juros até que tenha adquirido maior confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção [à meta de] 2%".

(Com Reuters)

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