Descrição de chapéu Agrofolha alimentação JBS

Recordes de abate no Brasil fazem do país líder mundial da carne, mostram dados do IBGE

Instituto disse que o abate de gado cresceu quase 14% em 2023, para 34,06 milhões de cabeças

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Ana Mano
Reuters

Os frigoríficos brasileiros processaram volumes sem precedentes de frango e suínos e registraram o segundo maior nível de abate de bovinos da história, de acordo com dados de 2023 divulgados nesta quinta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os novos números do IBGE confirmam que o Brasil —o maior fornecedor de carne bovina e de frango do mundo e o quarto maior de carne suína— está bem posicionado para manter ou expandir sua participação no comércio global de carnes.

Os frigoríficos brasileiros atendem a centenas de clientes em todo o mundo, sendo que a China e o Oriente Médio estão entre os principais destinos de exportação da carne produzida no país, que é uma potência também no fornecimento de grãos.

Rebanho em fazenda no município de Tailândia, no Pará - Pilar Olivares/Reuters

O IBGE disse que o abate de gado no Brasil, país que detém cerca de um quarto do comércio global de carne bovina, cresceu quase 14% em 2023, para 34,06 milhões de cabeças, continuando o movimento de alta do ano anterior.

O Brasil abriga algumas das maiores empresas de carne do mundo, incluindo a JBS, a BRF, a Marfrig e a Minerva.

O país exportou 2,01 milhões de toneladas de carne bovina in natura no ano passado, um recorde histórico, segundo o IBGE.

Somente os Estados Unidos produzem mais carne bovina do que o Brasil, mas lá, os baixos estoques de gado desafiaram os produtores de carne nos últimos trimestres, inclusive a JBS e a Marfrig, que têm sede no Brasil.

Mesmo com o aumento do abate de gado no ano passado, o Brasil ainda possui um dos maiores rebanhos do mundo, com mais de 230 milhões de cabeças, de acordo com dados do IBGE.

O Brasil também é muito competitivo na exportação de carnes de frango e suína, onde detém, respectivamente, uma participação de 37% e 13% do total das vendas mundiais, de acordo com dados comerciais compilados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

O abate de frangos e suínos também foi recorde no ano passado, totalizando 6,28 bilhões e 57,17 milhões de cabeças, respectivamente, informou o IBGE.

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