Frigoríficos brasileiros concorrentes uniram forças para contornar os problemas causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, onde chuvas torrenciais bloquearam estradas, mataram criações e paralisaram infraestruturas importantes, disse um dirigente do setor nesta terça-feira (7).
Grandes inundações no Rio Grande do Sul deixaram cidades e lavouras submersas, provocando a morte de pelo menos 90 pessoas.
José Ribas, presidente do Sindicarne (Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados) de Santa Catarina, afirmou que os frigoríficos estão trabalhando em parceria para superar obstáculos logísticos que impedem o fornecimento de ração e água às granjas de frangos e suínos.
Ribas confirmou a morte de suínos e aves em fazendas gaúchas devido às enchentes, mas disse não ser possível estimar o tamanho dos prejuízos.
Quatro fábricas de frango e suínos permanecem paralisadas, enquanto seis estão retomando gradualmente as operações, disse Ribas. Ele não quis dizer as localidades das unidades porque não pode falar pelas companhias.
A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) não comentou sobre o número de unidades com operações afetadas. Nesta segunda-feira (6), a estimativa era que dez tinham sido paralisadas ou estavam parcialmente afetadas.
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