Descrição de chapéu Energia Limpa

Venda de veículos elétricos no Brasil salta 146% no 1º semestre, diz associação do setor

Junho foi o terceiro melhor mês da série histórica da ABVE, com 14.396 emplacamentos

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Rodrigo Viga Gaier
Rio de Janeiro | Reuters

Quase 80 mil veículos elétricos leves foram vendidos/emplacados no primeiro semestre deste ano, um salto de 146% na comparação com o mesmo período no ano passado, informou nesta quarta-feira (3) a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico).

Apenas em junho, foram 14.396 emplacamentos, o terceiro melhor mês da série histórica, uma alta de 131% em relação a junho de 2023. Com isso, o segmento encerrou o primeiro semestre com 79.304 veículos leves eletrificados vendidos no Brasil.

A estimativa é que estejam circulando no país cerca de 300 mil carros elétricos leves, de acordo com a associação.

Montadoras exibem carros híbridos e elétricos em simpósio da Anfavea (associação das montadoras) - Eduardo Sodré/Folhapress

"Os números de junho e do primeiro semestre confirmam o excelente momento da eletromobilidade no Brasil, mas temos de ficar atentos aos perigos de retrocesso na rota de descarbonização e eficiência energética da matriz brasileira de transporte", disse o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.

A expectativa da ABVE é que 2024 termine com um novo recorde de mais de 150 mil veículos eletrificados vendidos no ano, ante 93.927 em 2023.

Os eletrificados incluem todas as tecnologias: BEV 100% elétricos, PHEV híbridos elétricos plug-in, HEV flex e a gasolina (não plug-in) e os micro-híbridos MHEV, com baixo grau de eletrificação.

Na semana passada, a indústria tradicional de automóveis formalizou um pedido para que o governo adotasse uma alíquota de 35% para elétricos importados, devido à entrada em massa desse tipo de carro no mercado nacional.

"Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo governo federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo", finalizou Bastos.

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