Economistas aumentam previsão da inflação, do PIB e do dólar neste ano

Variações ocorrem uma semana após Gabriel Galípolo ser indicado à presidência do Banco Central

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São Paulo

A previsão dos economistas sobre a inflação subiu pela sétima semana consecutiva, de acordo com o boletim Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (2).

Os analistas ouvidos pelo Banco Central acreditam que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) terminará o ano a 4,26%, um aumento de 0,01 ponto percentual em relação à semana anterior.

A imagem mostra o interior de um mercado com várias pessoas. À esquerda, uma mulher de costas está em pé, enquanto outras pessoas estão em diferentes atividades, como empurrar carrinhos e interagir. O ambiente é bem iluminado, com prateleiras e produtos visíveis ao fundo. O piso é de mármore e há uma grande janela que permite a entrada de luz natural.
Economistas sobem previsão da inflação pela sétima semana consecutiva - Rubens Cavallari/Folhapress

A perspectiva do mercado para o índice vem subindo desde 15 de julho, quando ele estava em 4%. Já a previsão para 2025 caiu de 3,93% para 3,92%, enquanto as projeções de 2026 e 2027 foram mantidas em 3,6% e 3,5%, respectivamente.

Outro índice que voltou a subir foi o PIB (Produto Interno Bruto), que está projetado em 2,46% neste ano. Na semana passada, ele estava em 2,43%. É a terceira semana seguida de alta. Os economistas reduziram a previsão para o próximo ano (de 1,86% para 1,85%) e mantiveram para 2026 e 2027 (2% nos dois anos).

O dólar também teve uma elevação em relação ao último levantamento, com a cotação indo para R$ 5,33, um alta de R$ 0,01 na comparação com a semana anterior. Na última sexta-feira (30), o BC realizou duas intervenções no câmbio com um leilão de US$ 1,5 bilhão e uma venda de 30 mil contratos de swap para tentar conter a alta da moeda.

Já a previsão para a Selic foi mantida em 10,5% neste ano, em 10% para 2025, em 9,5% para 2026 e em 9% para 2027.

As variações ocorreram após uma semana que ficou marcada pela indicação de Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC, para a presidência da autarquia financeira. O nome apontado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda precisa ser aprovado pelo Senado.

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