Maior lixão da América Latina é desativado após 34 anos
Após 34 anos recebendo todo o tipo de resíduo, o lixão de Gramacho --considerado o maior da América Latina-- será desativado na sexta-feira (1º) sem uma avaliação que aponte o real tamanho da sua contaminação ambiental, informa a reportagem de Venceslau Borlina Filho desta segunda-feira (28).
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Instalado sobre um mangue às margens da baía de Guanabara e na confluência dos rios Sarapuí e Iguaçu, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), o aterro recebeu ao menos 70 milhões de toneladas de lixo sem qualquer proteção.
Detectar a contaminação de Gramacho ao meio ambiente é ainda mais difícil porque ao redor dele existem ao menos 42 lixões clandestinos, sendo 21 ainda ativos. A meta da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Rio é desativar todos neste ano.
O CTR (Centro de Tratamento de Resíduos) de Seropédica, a 50 km do Rio, para onde o lixo passará a ser levado, tem capacidade para 10 mil toneladas. A estimativa é de que o CTR tenha vida útil de, no mínimo, 17 anos.
Para a desativação do lixão de Gramacho, a Prefeitura do Rio já desembolsou ao menos R$ 93,1 milhões entre indenização aos catadores e o montante repassado desde julho de 2007 ao consórcio responsável pelo gerenciamento da área em Duque de Caxias.
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