Os corpos de refugiados rohingyas em Bangladesh, moradores de Mossul fugindo da batalha contra o Estado Islâmico no Iraque e manifestantes enfrentando a polícia na Venezuela estão entre as imagens finalistas do World Press Photo, principal prêmio do fotojornalismo mundial.
Os finalistas da edição 2018 foram anunciados nesta quarta-feira (14).
Seis imagens de cinco fotógrafos disputam o prêmio principal, de foto do ano —o irlandês Ivor Prickett tem duas imagens na disputa, ambas mostrando as vítimas da batalha em Mossul.
Os outros nomes concorrendo são o australiano Patrick Brown (que flagrou os corpos dos rohingyas mortos quando fugiam de Mianmar), o venezuelano Ronaldo Schemidt (com uma foto de um manifestante pegando fogo em Caracas durante um protesto), o australiano Adam Ferguson (com uma imagem de uma ex-refém do Boko Haram na Nigéria) e o britânico Toby Melville (que mostra uma mulher ferida após um ataque terrorista em Londres).
Além do prêmio principal, há outras oito categorias em disputa: questões contemporâneas, vida cotidiana, notícias gerais, projetos de longo prazo, natureza, pessoas, esportes e furos de reportagem. Cada uma delas tem seis imagens nomeadas, com exceção de projetos de longo prazo, onde são três fotos na disputa.
Fundada em 1955, a fundação World Press Photo, com sede em Amsterdã, é a responsável pela organização do prêmio.
Nenhum brasileiro foi indicado para a edição deste ano. Em 2017, o fotógrafo Lalo de Almeida, da Folha, ficou em segundo lugar na categoria questões contemporâneas com seu ensaio sobre o surto de zika na região Nordeste.
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