O governo do Equador afirmou neste domingo (15) que os jornalistas sequestrados por rebeldes dissidentes das Farc foram assassinados em território colombiano e que seus corpos continuam lá.
A declaração do ministro do Interior, César Navas, a uma emissora colombiana aumenta a tensão entre os países.
O jornalista Javier Ortega, 32, o fotógrafo Paúl Rivas, 45, e o motorista Efraín Segarra, 60, do jornal El Comercio de Quito, foram sequestrados por guerrilheiros dissidentes das Farc.
Em cativeiro e acorrentados, foram executados a tiros, de acordo com fotos divulgadas pelos sequestradores. Os corpos não foram recuperados.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse que eles foram sequestrados e assassinados no Equador.
As versões entre governos diferem também em relação à nacionalidade do responsável pelas mortes, apelidado de Guacho, líder da Frente Oliver Sinisterra. Quito diz que ele é colombiano e Bogotá, que é equatoriano.
Após confirmarem na sexta (13) as mortes, Equador e Colômbia lançaram ofensiva militar para capturar Guacho. Até este domingo, sete pessoas ligadas ao grupo tinham sido detidas.
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