A polícia indiana prendeu 14 pessoas suspeitas de sequestrar, estuprar e queimar viva uma adolescente de 16 anos, no que é o mais recente caso de violência contra mulheres, apesar do endurecimento de leis que tratam do assunto no país.
Autoridades locais afirmam que a vítima foi levada à força de um casamento na quinta (dia 3) na vila de Chatra, no estado Jharkhand, e, então, estuprada.
Depois de a família denunciar o ocorrido, o conselho local estipulou uma multa de 50 mil rúpias (cerca de R$ 2.700) para os acusados. Ainda segundo as autoridades, os suspeitos espancaram a família e atearam fogo na adolescente, que morreu.
A polícia ainda procura pelo principal acusado.
Em 2016, foram registrados cerca de 40 mil casos de estupro no país, mas estima-se que muitos outros não tenham denunciados.
A Índia tem sido abalada por escândalos de violência sexual que ganharam mais visibilidade desde 2012, quando uma estudante foi violentada em uma van em movimento, em Nova Délhi. O caso causou uma onda de protestos no país.
Em resposta à recente violação e morte de meninas e outros ataques à crianças, o governo indiano aprovou, no mês passado, a pena de morte para condenados de estuprar menores de 12 anos.
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