Erupção do Kilauea aumenta, e autoridades orientaram moradores a fugir

Número de casas destruídas saltou de 50 para 82, segundo órgão de monitoramento federal

Moradores observam lava do vulcão Kilauea avançando sobre estrada em Leilani Estates, em Pahoa, no Havaí - Mario Tama/AFP
Pahoa (Havaí) | Reuters

​Uma maré de rochas derretidas destruiu uma rua do Havaí nesta sexta-feira (25), enquanto o número de casas destruídas pela erupção do vulcão Kilauea aumenta e as autoridades orientam os moradores a fugir de uma onda de lava.

​A fúria destrutiva do Kilauea atingiu o conjunto habitacional Leilani Estates, em Big Island, com o número de casas e outras estruturas destruídas saltando de 50 para 82, segundo a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências.

 
Cerca de 8,9 km² (área um pouco maior do que o bairro de Pinheiros, em São Paulo) de terra foram incendiados pela lava desde o último dia 3, no que provavelmente é a erupção mais destrutiva em mais de um século, de acordo com o Condado do Havaí.

"Foram oito casas destruídas nesta via em 12 horas", disse em um vídeo postado nas redes sociais o morador Ikaika Marzo, que estava na rua Kaupuli, mostrando um campo de lava preta, com aspecto de vidro, onde a casa de seu primo deveria estar.

O magma jorrado pelo vulcão produz cones de cinzas de até 30 metros de altura e formou lagoas elevadas de rocha derretida que devem transbordar em breve e chegar às próximas fileiras de casas —a rua Kahukai e a rua Mohala. Os bombeiros foram de porta em porta removendo os moradores antes que a lava chegasse.

 


 

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