O secretário-geral da ONU, António Guterres, indicou nesta quarta-feira (8) a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet para ser a nova chefe de direitos humanos da organização.
A indicação de Bachelet agora precisa ser aprovada pela Assembleia Geral da ONU, composta por 193 membros. Caso seu nome seja confirmado, ela substituirá Zeid Ra'ad al-Hussein, da Jordânia, que vai deixar o cargo no final do mês após um mandato de quatro anos em Genebra.
Bachelet, vítima de tortura durante a ditadura de Augusto Pinochet, presidiu o Chile duas vezes desde a retomada da democracia no país em 1990.
A ex-pediatra foi presidente do Chile pela primeira vez de 2006 a 2010. Seu estilo amável, suas políticas de bem-estar social e o crescimento econômico estável em um dos países mais desenvolvidos da região a tornaram uma líder popular.
Depois, Bachelet liderou a ONU Mulher, que promove a igualdade de gênero e o empoderamento feminino, entre 2010 e 2013, antes de voltar ao Chile, onde foi presidente novamente de 2014 a 2018.
Nas duas vezes que comandou o país, ele foi sucedida pelo conservador Sebastián Piñera, atual presidente.
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