Presença de drones fecha aeroporto de Londres por mais de 24 horas

Gatwick, o segundo mais importante do país, teve todos os seus voos suspensos

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Passageiros aguardam em terminal do aeroporto de Gatwick nesta quinta (20)
Passageiros aguardam em terminal do aeroporto de Gatwick nesta quinta (20) - Peter Nicholls/Reuters
Londres | Reuters

O aeroporto de Gatwick, o segundo mais movimentado do Reino Unido, está há mais de um dia fechado. Todos os seus voos foram suspensos devido à presença de drones voando em seu espaço aéreo.  Ao menos 115 mil passageiros foram afetados às vésperas do feriado de Natal.

Os pousos e decolagens foram cancelados ou desviados a partir de 21h03 do horário local (19h03 de Brasília). As atividades chegaram a ser retomadas por volta das 3h (1h de Brasília) de quinta, mas paralisadas logo depois. 

A agência de controle de aeroportos da Europa informou que Gatwick ficará fechado ao tráfego aéreo ao menos até as 6h da manhã de sexta (4h em Brasília).

As autoridades também disseram não haver sinais de se tratar de um ato terrorista. Durante todo o dia, a polícia tentou localizar os controladores dos drones, sem sucesso. 

O ministro dos Transportes, Chris Grayling, disse que se trata de uma ação intencional. “Sempre que o aeroporto tenta reabrir, os drones reaparecem.” 

Soldados foram enviados para ajudar na operação de combate aos drones. "O entendimento hoje cedo era que não iríamos usar armas de fogo, disse o superintendente Jason Tingley, na noite de quinta. "Isso está sendo continuamente revisado. Temos agentes com armas de fogo posicionados."

A direção de Gatwick se desculpou aos passageiros afetados, mas disse que a prioridade no momento é a segurança. "Meu conselho aos passageiros é verificar os sites das empresas aéreas antes de irem ao aeroporto", disse Chris Woodroofe, gerente de operações.

Um aumento de quase colisões entre drones e aviões comerciais intensificou as preocupações com a segurança na indústria da aviação nos últimos anos.

No Reino Unido, o número de choques que tiveram que ser evitados entre drones particulares e aeronaves mais do que triplicou entre 2015 e 2017, e 92 incidentes foram registrados no ano passado, segundo a agência britânica Airprox Board.

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