Alemanha deve combater extrema-direita, diz Merkel após assassinato de político

Suspeito de ser radical de direita é preso pela morte de Walter Lübcke

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Berlim | Reuters

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou neste sábado (22) que a Alemanha deve combater com vigor o extremismo de direita, após o assassinato de um proeminente político.

A prisão de um homem suspeito de ser um radical de direita pela morte, em 2 de junho, de Walter Lübcke, aliado de Merkel conhecido por suas visões pró-imigração, chocou a Alemanha. 

Walter Lübcke, em Kassel , na Alemanha - Uwe Zucchi - 25.fev.12/ dpa/AFP

Em encontro anual de igrejas protestantes em Dortmund, Merkel afirmou que o extremismo de direita deve ser combatido "sem nenhum tabu".

"Do contrário, teremos uma completa perda de credibilidade", disse.

O ministro do Interior, Horst Seehofer, fez comentários semelhantes na semana passada. 

Manifestante exibem fotos de vítimas de radicais de direita em protesto em Berlim contra a morte de Walter Lübcke - Christoph Soeder - 18.jun.19/ dpa / AFP

A Alemanha conta com cerca de 12.700 radicais de direita considerados potencialmente perigosos, segundo dados da agência de inteligência interna, BfV. Uma pesquisa do instituto Civey apontou que 60% dos alemães acreditam que o governo está fazendo pouco para contê-los.

Lübcke, chefe do governo distrital de Kassel, no estado de Hesse, foi morto com um tiro a queima-roupa na cabeça na sacada de sua casa.

Um homem identificado pela polícia como Stephan E., 45, foi detido no fim da semana após seu DNA ter sido encontrado no local. 

Segundo a polícia, ele era registrado como radical da extrema-direita nos anos 1980 e 1990. 

 
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.