Se na última semana as relações diplomáticas entre Brasil e França foram abaladas por declarações do mandatário brasileiro, Jair Bolsonaro, e seu par francês, Emmanuel Macron, no passado o vínculo bilateral foi marcado por realizações culturais e políticas.
Nesta segunda (26), durante cúpula do G7, Macron disse esperar que “os brasileiros tenham logo um presidente que se comporte à altura” do cargo.
Já Bolsonaro zombou da mulher do francês, Brigitte Macron, no Facebook, ao endossar um comentário ofensivo à primeira-dama da França feito por um de seus seguidores.
Anteriormente, o presidente brasileiro havia acusado o líder europeu de evocar "mentalidade colonialista descabida no século 21” ao propor discutir a onda de queimadas na Amazônia no G7, grupo que concentra parte das nações mais industrializadas do mundo.
Na opinião de diplomatas europeus e brasileiros ouvidos pela Folha, Brasil e França vivem a mais séria crise diplomática desde a chamada “guerra da lagosta”, na década de 1960.
Da fundação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP à parceria para as áreas de defesa, ciência e desenvolvimento sustentável, veja, abaixo, o histórico das relações franco-brasileiras.
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