China anuncia que vai expulsar jornalistas americanos

Medida é retaliação a redução de chineses autorizados a trabalhar para a mídia estatal nos EUA

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Pequim | AFP

Em mais uma escalada das tensões entre as superpotências mundiais, o governo chinês ordenou nesta terça-feira (17) que os correspondentes de New York Times, Washington Post e Wall Street Journal entreguem suas credenciais de imprensa em duas semanas.

Na prática, a medida significa a expulsão dos jornalistas do país depois desse período.

Bandeiras dos EUA e a China em frente a um prédio de escritórios em Pequim
Bandeiras dos EUA e a China em frente a um prédio de escritórios em Pequim - Wang Zhao - 18.jan.2020/AFP

O Ministério das Relações Exteriores da China disse que a decisão foi tomada em retaliação ao anúncio de que os EUA iriam reduzir o número de chineses autorizados a trabalhar para a mídia estatal chinesa no território americano.

A China instruiu os jornalistas americanos, que têm credenciais válidas até o fim de 2020, a procurarem o ministério nos próximos quatro dias e a devolverem os documentos até dez dias depois disso.

O comunicado especificou ainda que os jornalistas americanos trabalhando na China não poderão mais fazê-lo, incluindo aqueles que estão em Hong Kong e Macau.

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