Uma estudante raptada da cidade nigeriana de Chibok foi libertada e se reencontrou com a família sete anos depois que militantes do Boko Haram a sequestraram junto de mais de 200 colegas de classe, afirmou o governador do estado de Borno neste sábado (7).
A invasão à escola na cidade ao nordeste do país em abril de 2014 gerou comoção internacional e deu início a uma campanha em redes sociais com a hashtag #bringbackourgirls (na tradução livre, traga nossas garotas de volta).
O governador Babagana Zulum disse que a garota e uma pessoa que ela identificou como o marido com quem se casou durante o cativeiro se renderam aos militares dez dias atrás.
Cerca de 270 meninas foram sequestradas pelo grupo islâmico e inicialmente 82 foram libertadas em 2017 depois de mediação; mais tarde, outras 24 foram soltas ou encontradas. Acredita-se, porém, que cerca de 113 meninas ainda sejam cativas do grupo.
Zulum disse que a reunião da garota com seus familiares aumenta as esperanças de que outras sejam resgatadas. O governador também afirmou que a estudante vai receber tratamento médico e psicológico de um programa de reabilitação do governo.
Os sequestros em massa na Nigéria começaram com episódios liderados pelo Boko Haram, mas agora também são praticados por outros grupos em busca de resgates. No último ataque no mês passado, criminosos sequestraram estudantes de uma escola no estado de Kaduna, contabilizando o décimo rapto em massa desde dezembro na região norte da Nigéria.
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