Trump volta a pedir voto em Bolsonaro e chama Lula de 'lunático'

Ex-presidente dos EUA reforça apoio a brasileiro em mensagem na rede Truth Social

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Washington | AFP

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump voltou a pedir nesta sexta (28) que brasileiros votem em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições, marcado para domingo (30), descrevendo o petista Luiz Inácio Lula da Silva, líder nas pesquisas, de "lunático".

Trump enviou a mensagem na Truth Social, rede social que criou após ser banido das principais plataformas. "No domingo, vote no presidente Jair Bolsonaro, ele nunca vai decepcioná-lo", disse o republicano. "Ele é um grande e respeitado líder —e também um cara com grande coração".

Jair Bolsonaro, recém-empossado presidente, durante encontro com Donald Trump, então líder dos EUA, na Casa Branca, em Washington - Brendan Smialowski - 19.mar.19/AFP

Sobre Lula, escreveu: "Seu oponente, 'Lulu', é um lunático da esquerda radical que destruirá rapidamente seu país e todo o tremendo progresso que foi feito sob o presidente Bolsonaro".

Trump já havia manifestado apoio a Bolsonaro antes mesmo do primeiro turno. Também em sua rede social, disse que o político "amava o Brasil acima de todas as coisas". E brincou com a comparação feita entre os dois: "'o Trump tropical', como ele é chamado afetuosamente".

O republicano é o mais expressivo aliado de Bolsonaro no cenário internacional. Seu filho, Donald Trump Jr., é outro apoiador conhecido —ele já afirmou que o presidente brasileiro "é um grande amigo dos EUA e a única pessoa que pode parar a disseminação do socialismo na América do Sul".

Os dois líderes, além da agenda ideológica, compartilham também métodos adotados da liderança de seus respectivos países. Como Trump fez nos EUA, Bolsonaro oxigena teses infundadas sobre fraude no processo eleitoral.

Como mostrou a Folha, membros da alta cúpula do Judiciário brasileiro analisam que o presidente e candidato à reeleição pode também estar se inspirando em seu aliado americano para questionar o resultado das eleições caso perca.

Nos EUA, Trump insuflou apoiadores, que depois invadiram o prédio principal do Capitólio, a sede do Legislativo, em 6 de janeiro de 2021, dia no qual deputados confirmavam a vitória de Joe Biden.

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