O tufão Haikui chegou a Taiwan às 15h40 deste domingo (4h40 em Brasília) com chuvas e ventos fortes e queda de energia no Sudeste, região de baixa população. É o primeiro a alcançar a ilha desde agosto de 2019. Haiku é o nome em chinês para a anêmona-do-mar.
Até as 23h30 no horário local, a capital, Taipé, que fica no Norte, assim como as principais indústrias, apresentou apenas momentos de chuva fraca. O principal incidente, em Hualien, no Leste, foi a queda de uma árvore sobre um carro, deixando um casal com ferimentos leves, segundo a agência estatal CNA.
No sábado (2), a presidente da ilha, Tsai Ing-wen, havia publicado em mídia social um apelo para "todos ficarem em alerta, prepararem-se". Cerca de 250 voos foram cancelados, inclusive para a China continental, e perto de 4.000 pessoas, retiradas de suas casas.
O tufão chegará à região Sudoeste nesta madrugada, após atravessar as montanhas no centro da ilha, sem expectativa de maior risco para a região de produção agrícola. No início da noite, o distrito de Qianzhen já enfrentava chuva forte, com pontos de alagamento.
Em seguida, a previsão é que o tufão atravesse o estreito e alcance a China, com foco na cidade de Shantou, mas possíveis efeitos em Hong Kong.
A rota do Haikui não é certa, mas, se confirmado, será o segundo tufão a alcançar Hong Kong em quatro dias. A cidade foi atingida na sexta-feira pelo Saola, o mais forte em cinco anos, resultando em 86 pessoas feridas, dois deslizamentos de terra e mais de 20 pontos de inundação.
A projeção de prejuízo econômico para os negócios em Hong Kong, só com o primeiro tufão, é de até 12 bilhões de dólares de Hong Kong (R$ 7,6 bilhões).
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