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Marco Feliciano

Voltando à cena do crime

Reeleger Bolsonaro é evitar a retomada pilhagem

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Marco Feliciano

Pastor e deputado federal (PL-SP), é vice-líder do governo Bolsonaro no Congresso

Por que devemos reeleger Jair Bolsonaro (PL)? Destaco o fim da corrupção endêmica, possibilitando o Auxilio Brasil de R$ 600, o maior programa de transferência de renda da história do Brasil, sem ferir a responsabilidade fiscal; o 7% de crescimento acumulado do PIB, após a maior crise econômica mundial desde a Segunda Guerra; o controle do surto inflacionário ocasionado pelo conflito na Ucrânia, com deflação nos últimos três meses; recorde de arrecadação em meio à maior redução da carga tributária da história; criação de 4,9 milhões de empregos formais nos últimos dois anos, maior nível de emprego desde 2015, ano em que o PT quebrou o Brasil.

Nesse ponto eu paro, respiro fundo e lembro-me da célebre frase de Edmund Burke: "Aqueles que não aprendem com a história estão fadados a repeti-la". Daí o maior de todos os motivos para reeleger Bolsonaro: impedir Lula e o PT de voltarem à cena do crime, como bem disse Geraldo Alckmin.

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) durante campanha em Sorocaba (SP) - Zanone Fraissat - 13.set.22/Folhapress

Isso dito, peço vênia à Folha para transcrever trechos do seu editorial "Nem Dilma nem Temer", publicado em 2 de abril de 2016: "A presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu as condições de governar o país. É com pesar que este jornal chega a essa conclusão. (...) Depois de seu partido protagonizar os maiores escândalos de corrupção de que se tem notícia; depois de se reeleger à custa de clamoroso estelionato eleitoral; depois de seu governo provocar a pior recessão da história, Dilma colhe o que merece. Formou-se imensa maioria favorável a seu impeachment. As maiores manifestações políticas de que se tem registro no Brasil tomaram as ruas a exigir a remoção da presidente".

Pois bem. Queremos isso de novo para o Brasil? Rumaremos —com nossas próprias pernas— para o precipício da barafunda ética e da roubança lulopetista? Aderiremos à cleptocracia e à irresponsabilidade fiscal como modelos de governança? Experimentaremos novamente a tempestade perfeita da tragédia moral e do caos econômico? Seremos seduzidos pelo "encantador de serpentes", que produziu a ilusão da sensação de bem-estar à custa do endividamento das famílias brasileiras, enriquecendo os rentistas? A gestão do PT na economia —tombo de 7% no PIB— foi mais prejudicial do que a pandemia, gerando milhões de desempregados! Daremos um cheque em branco a um elemento com essa vida pregressa, que não pode sequer dizer quem será seu ministro da Economia?


E a quem diz que Bolsonaro é uma ameaça à democracia, lembro do mensalão e do petrolão. Afinal, comprar a consciência de centenas de congressistas com mesada e obter financiamento quase infinito para campanhas eleitorais por meio do saque sistemático aos cofres públicos (tornando as eleições uma farsa, pelo total desequilíbrio na competição), foram os maiores ataques à democracia desde o fechamento do Congresso Nacional. Em vez de baionetas, malas de dinheiro...

Em meio a tudo isso, lembro-me de Rui Barbosa: "De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto". A eleição deste domingo (30) definirá o que é o Brasil!

Impedir o retorno do PT à cena do crime é um imperativo ético! Em uma República, o crime não pode valer a pena. Como ensinaremos nossos filhos que roubar é errado? Que o brasileiro tenha juízo e impeça, pelo seu voto, essa catástrofe moral sem precedentes. O brasileiro não pode ter vergonha de ser honesto.

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