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Marcos L. Susskind

Radicais na Unicamp impedem oportunidades a brasileiros

Alunos não puderam conhecer cursos de universidades israelenses por absoluta irracionalidade

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Marcos L. Susskind

Professor da StandWithUs Brasil

Obscurantismo:
1- Oposição sistemática à difusão da cultura; 2. Defesa de ideias ou atitudes irracionais ou retrógradas.

As definições acima vêm do dicionário espanhol RAE- ASALE. Ambas caem como uma luva a respeito do ocorrido nesta segunda-feira (3) na Unicamp.

Na Universidade de Campinas, estava por se realizar uma feira para apresentar a seus alunos e professores os cursos e as bolsas de estudos disponíveis para brasileiros nas universidades israelenses, oferecendo-lhes a oportunidade de estudar em centros de excelência. Foi dessas universidades que saíram desenvolvedores que criaram o stent cardiológico, o Waze, o tomate cereja, a técnica de dessalinização da água do mar, o sistema Mobileye, o medicamento Interferon, a impressora doméstica, o sistema VOiP que tornou gratuita a comunicação por WhatsApp, entre milhares de outros inventos.

Fachada do Instituto de Química da Unicamp - Eduardo Knapp - 17.ago.12/Folhapress

Israel, um país minúsculo, cuja população total é inferior à da região metropolitana do Rio de Janeiro, acumula 13 prêmios Nobel, a maioria deles lecionando em suas universidades. Três das cinco universidades que oferecem vagas a brasileiros estão entre as cem melhores de todo o mundo. O hospital universitário de Tel Aviv (Sheba) há quatro anos está entre os dez melhores hospitais do mundo. O Hospital Hadassa (da Universidade Hebraica de Jerusalém) há cinco anos consecutivos é considerado líder em oncologia.

Infelizmente, vândalos comandados pela Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) e Juventude Palestina (Sanaud) impediram que estudantes da Unicamp pudessem travar conhecimento com estes centros de excelência, buscar bolsas de estudo e desenvolverem seu potencial. O Brasil ganharia imensamente com a volta desses estudantes e o aporte que trariam tanto ao conhecimento acadêmico quanto à iniciativa privada e à pesquisa.

Fica claro que os vândalos que impediram a aproximação entre jovens estudantes brasileiros e as universidades que lhes ofereciam cursos e bolsas de estudo estavam defendendo ideias retrógradas com atitudes ditatoriais, violentas e irracionais.

Vale lembrar que todas as universidades Israelenses têm estudantes árabes em número superior ao seu percentual na população, enquanto não há sequer um judeu em universidades palestinas. Os manifestantes que chamaram Israel de apartheid são os mesmos manifestantes que seguram bandeiras da Palestina na Parada Gay, talvez desconhecendo o destino da população LGBTQIAP+ nas áreas controladas pelo Hamas e pela Autoridade Palestina. Infelizmente, da forma como agem, fechando as portas de oportunidades nas melhores universidades do mundo, não apenas para si, mas para outros alunos interessados, acabam por cercear o desenvolvimento, restringir conhecimentos e prejudicar a si, aos estudantes e ao país.

Enfim, há mais de cem anos o advogado norte-americano William McAdoo já dizia: "É impossível derrotar a ignorância com argumentos".

TENDÊNCIAS / DEBATES
Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

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