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Intervenção é fruto de decisão imatura e descabida, diz leitor

Decisão de intervir na segurança do Rio repercute entre leitores

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Intervenção no Rio

O aparato intervencionista federal na segurança pública do Rio de Janeiro é fruto de uma decisão imatura, inoportuna e descabida, além de extrema, mais parecendo voltado para ganhos políticos que real solução do problema. Essa atitude não precisaria ser tomada se tivesse sido cumprida a promessa de manutenção dos planos de segurança implementados durante a realização dos Jogos Olímpicos. Segurança não se resolve com soluções imediatistas, paliativas e, menos ainda, eleitoreiras. Torcemos para que os planos de intervenção sejam pautados, mais do que na força, em estratégias de inteligência e resguardo de civis.

José Ailton Trindade (Sorocaba, SP)

 

Aos que reclamam de a intervenção federal ser armada, lembro que foi por incompetência de governadores que jogaram o problema sociopolítico nas mãos dos militares, cuja missão principal é a guerra, ou seja, neutralizar completamente o inimigo, sem interferências judiciais, apenas os códigos de guerra. Vai ser impraticável resolver o problema de segurança pública sem o poder de Polícia Militar.

Paulo Marcos Gomes Lustoza, capitão de Mar e Guerra (Rio de Janeiro, RJ)

Partícipe e conivente com tudo de errado que foi feito ao longo dos anos no Rio, Luiz Fernando Pezão mostrou-se despreparado para administrar um dos principais Estados da federação. Embora Pezão continue a constar da folha de pagamento estadual, ele é somente um custo a mais para o contribuinte.

Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA)

 

Uma excelente opção às medidas extremas tomadas para resolver o problema da criminalidade nos Estados seria se o governo federal completasse o efetivo da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, que têm um deficit, juntas, de cerca de 10 mil servidores. Com mais policiais trabalhando, aumentariam os serviços de inteligência transnacional e a fiscalização nas rodovias federais, que interceptam grande parte das drogas e armas que entram no país.

Alessandro Mauro Thomaz, corregedor da Polícia Rodoviária Federal em São Paulo (São Paulo, SP)

 
Charge de Jean Galvão sobre a intervenção militar na segurança do Rio
Charge de Jean Galvão sobre a intervenção militar na segurança do Rio - Jean Galvão

A charge de Jean Galvão sintetizou de forma corajosa e mostrou a origem de toda espécie de violência que assola o Rio. Parabéns ao cartunista e à Folha.

Luiz Antonio Bernardes da Silva (São Carlos, SP)


Vitaminas

Como sempre, Drauzio  Varella leva uma informação importante para a população. Por uma tradição, a agência FDA (Food  and  Drug  Administration), nos Estados Unidos, não tem autoridade sobre venda de suplementos alimentares. A Anvisa, no Brasil, tem seguido esse modelo e não consegue tirar das farmácias produtos inúteis que enganam a população não apenas vitaminas mas também porções que prometem para curar a ressaca.

Isaias Raw, professor emérito da Faculdade de Medicina da USP e ex-diretor do Instituto Butantan (São Paulo, SP)


O que a Folha pensa

É impossível deter o avanço do Facebook e de outras ferramentas simplesmente porque elas empoderam a mediocridade. Não digo isso como crítica, mas como constatação de que pessoas que nunca se dedicaram a expandir seus dotes intelectuais se sentem empoderadas ao circular um vídeo engraçado, um texto interessante que outros produziram ou escreveram. Tudo que não requer aprendizado, sacrifício ou experiência só tende a prosperar. De todo modo, esse contingente não lia a Folha antes.

Cloves Oliveira (Valinhos, SP)

O que está em jogo é o controle das mentes, tanto para a venda de produtos como disseminação de ideias políticas, sociais, religiosas. Isso porque o ser humano se tornou preguiçoso, não examina mais com raciocínio lúcido nem com a intuição e vai embrumando a sua mente sem fazer uso de suas faculdades e capacitações. Para entender o mundo não pode se acomodar indolentemente. Tem de se movimentar ou cairá nas malhas do mundo digital das imagens e "fake news".

Benedicto Dutra (São Paulo, SP)


Gêmeas do Ceará

Lendo a notícia "Cirurgia para separar gêmeas unidas pela cabeça tem sucesso", senti uma alegria e um orgulho muito grandes. Parabéns aos pais e aos excelentes profissionais!

Marilene Garcia Olivi de Oliveira (Pirassununga, SP)


Fiscalização

Entende-se, diante da reportagem "MEC não fiscaliza bolsas de estudo que dão isenção fiscal, diz auditoria", que tudo é uma grande farsa para enriquecer empresários do ensino. Em um país como o nosso, é criminoso querer privatizar a educação pública. Necessário é investir em sua qualidade, em vez de inventar saídas para fingir que se resolvem os problemas com esses mecanismos espúrios.

Stella Pellegrini (Rio de Janeiro)


Manual da Redação

Inquestionável a contribuição que o "Manual da Redação" proporciona ao jornalismo. Contudo, no espaço destinado a explanar a opinião da Folha sobre temas polêmicos, ficou ausente a questão relacionada ao respeito e ao direito das pessoas com necessidades especiais. Apesar de políticas públicas defenderem a inclusão delas em escolas e no mercado de trabalho, existe o preconceito arraigado na cultura brasileira de que não possuem potencial como todo cidadão.

Cassia Regina Wirgues Martins, advogada, pedagoga e mãe de uma criança especial (Piracicaba, SP)


Folha, 97

A Folha agradece as mensagens pelos seus 97 anos recebidas de Rui Altieri Silva, presidente do conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (São Paulo, SP), de Rogério de Souza Pires, cartunista (Umuarama, PR), e de Valdir de Córdova Bicudo, investigador da Polícia Civil (Curitiba, PR).


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